A morte da rainha Isabel II hoje aos 96 anos desencadeia a chamada 'Operação London Bridge', planeada há décadas e cujos detalhes foram revelados ao longo do tempo por alguns meios de comunicação, embora os planos oficiais continuem por anunciar.
A tradição manda que a notícia seja objeto de uma 'Notificação Oficial' da morte nos portões ou num cavalete, como tem sido feito mais recentemente nesse tipo de anúncios, e a página eletrónica da família real em cores de luto, com uma declaração a confirmar o óbito.
As bandeiras nacionais nos edifícios públicos serão colocadas a meia haste, os sinos das igrejas soados e o Parlamento britânico, em Londres, e as assembleias regionais da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte suspensas.
Os planos ainda estão por publicar mas, de acordo com o que se sabe, a primeira-ministra, Liz Truss, deverá fazer uma comunicação ao país e encontrar-se com o novo Rei, Carlos, cujo título oficial ainda está por determinar.
O corpo de Isabel II será transportado do Castelo de Balmoral, na Escócia, onde morreu, para Londres por comboio ou avião para o Palácio de Buckingham, de onde seguirá depois pelas ruas de Londres para o Palácio de Westminster, onde ficará em câmara ardente durante três dias.
O dia do Funeral de Estado, na Abadia de Westminster ou na Catedral de São Paulo, deverá ser declarado Dia de Luto Nacional e dois minutos de silêncio observados por todo o país.
O corpo será então transportado em desfile em Londres e em Windsor, onde será finalmente sepultado no Castelo de Windsor, na Capela em Memória do Rei Jorge VI, junto ao pai.
O retrato da Rainha em locais públicos terá uma fita preta durante o período de luto de um mês antes de ser trocado por um retrato do novo Rei.
As flores depositadas nos palácios reais e em redor de edifícios públicos serão removidas após o funeral de Estado.
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