O relacionamento de Meghan Markle com os empregados do palácio é um dos temas que é explorado no novo livro de Valentine Low - ‘Courtiers’ - que tem dado bastante que falar devido às suas revelações mais polémicas.
O autor quis investigar o que poderá ter dado origem às queixas de antigos funcionários da mulher de Harry, que deram, inclusive, origem a uma investigação oficial da realeza (cujas conclusões não foram reveladas publicamente).
Num excerto do livro, destacado pelo jornal The Times, Low descreve o processo de negociação entre o príncipe Harry, Meghan Markle e a realeza para que estes se afastassem do 'modelo real' e levassem um vida independente.
É também revelado que os duques de Sussex queriam um acordo a “metades”, isto é, teriam mais liberdade, mas continuariam a cumprir determinados compromissos da realeza.
Contudo, sublinha o autor, a rainha Isabel II mostrou-se contra esta ideia. “Havia um ponto estabelecido: não podes estar dentro e fora [da realeza ao mesmo tempo]”, revela uma fonte.
“Acho que a Meghan pensava que ia ser a Beyoncé do Reino Unido. Fazer parte da família real ir-lhe-ia dar essa distinção. Contudo, o que ela descobriu é que havia muitas regras que eram tão ridículas que ela nem podia fazer coisas que fazia quando era anónima, o que é complicado”, continua a mesma fonte.
“Foi necessária uma tomada de decisão, sentar à mesa e dizer: ‘ok, o que vamos fazer quanto a isto? O que precisam para se sentir melhor? E o que podemos dar?’”, lembra.
“Acho que era uma tarefa impossível. Penso que a Meghan e a casa real eram dois mundos que não se conheciam, não havia maneira de se relacionarem ou de se entenderem”, acredita a fonte.
“A Meghan nunca iria adequar-se a esse modelo e esse modelo nunca iria tolerar a Meghan e quem ela queria ser. Por isso, era inevitável que deixassem de trabalhar juntos. Não havia nada que o Edward [Young, secretário privado da rainha] poderia ter feito que os outros membros da família real poderiam ter aceite”, completa.
Recorde-se que em 2019, Harry e Meghan emitiram um comunicado onde informavam que iriam deixar de fazer parte do núcleo sénior da família real e que, portanto, deixariam de trabalhar a tempo inteiro para a realeza, passando a ter uma vida independente. A decisão foi posta em prática em 2020, ano em que o casal saiu do Reino Unido. Atualmente vivem com os dois filhos (Archie, de três anos, e Lilibet, de um) em Montecito, Califórnia, Estados Unidos.
Leia Também: Príncipe Harry ficou "obcecado" em manter nascimento do filho em segredo