"Parti em busca de uma refugiada e acabei a dormir na casa dos pais dela"

Ângelo Rodrigues partilhou uma história digna de um filme.

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© Instagram - Ângelo Rodrigues

Notícias ao Minuto
28/12/2022 13:37 ‧ 28/12/2022 por Notícias ao Minuto

Fama

Ângelo Rodrigues

Os últimos meses têm sido repletos de aventura para Ângelo Rodrigues. Depois de uma temporada a viver num mosteiro budista, onde deu aulas de inglês a jovens estudantes, eis que o ator fez voluntariado com elefantes, encontrando-se agora na Tailândia.

Foi na província de Mae Hong Son que o ator viveu uma história digna de filme, conforme partilhou com os seguidores da sua conta de Instagram. 

"Tinha visto um documentário sobre a vida da Mu Tae, uma 'long neck woman' que fugiu do Myanmar há trinta e cinco anos, após uma guerra civil que obrigou a família a fixar-se na Tailândia. Sensibilizado com a história, decidi procurá-la. Dispunha apenas de uma pista: para chegar até ela, tinha de ir até a uma região montanhosa chamada Mae Hong Son, perto da fronteira. A partir daí, estava entregue aos deuses do Universo, que é como quem diz, ou conseguia indicações na rua ou estava lixado.

O processo até descobrir o paradeiro da Mu Tae foi digno de um filme do Emir Kusturica. Fiz-me à estrada feito louco, qual Vin Diesel, convencidíssimo de que a encontraria com os meus próprios meios. Senti-me um repórter em missão, desbravando terreno como um peregrino de uma terra de ninguém. Em Mae Hong Son, conheci um senhor que me levou de canoa até à aldeia onde morava a protagonista desta história. Era o meu dia de sorte.

Lá, conheci um casal maluco o suficiente para me deixar dormir na casa deles. Digo 'maluco', porque era a primeira vez que davam abrigo a um ocidental. Vai que eu não era bom da cabeça? Ultrapassado o constrangimento inicial, deram-me um colchão de ioga e apontaram para umas tábuas de madeira onde poderia esticá-lo. Agradeci a gentileza e, como estava exausto da viagem, descansei os ossos no 'quarto' que me atribuíram. Acreditem, este sem abrigo estava disposto a tudo, até a dormir num caixão.

No dia seguinte, quando iniciava a primeira refeição, vi um vulto a aproximar-se lentamente da mercearia. Chamava a atenção pelas argolas douradas que carregava no pescoço, antebraços e canelas. De chofre, atirei um 'Mu Tae?', porque me pareceu reconhecer-lhe as feições. Para minha surpresa, ela anuiu, validando a pergunta. Era ela mesmo, the one and only Mu Tae, a pessoa que tanto procurava. Então não é que tinha ficado a dormir na casa dos pais dela?

Quem diria, parti em busca de uma refugiada birmanesa e, sem saber, acabei por dormir na casa dos pais dela. Há coisas incríveis", descreve.

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