Maria Rocha esteve hoje, 11 de janeiro, no programa de Manuel Luís Goucha. A namorada do Dj Eddie Ferrer, filho de Zulmira Ferreira, deu pormenores sobre os últimos momentos de vida do músico, tendo acusado os médicos que o atenderam na Turquia, onde teve um aneurisma, de negligência.
"Ele foi abandonado num país estrangeiro, mal, foi logo completamente sedado e não informaram ninguém. A clínica tinha o passaporte dele, podiam ter feito uma chamada para a embaixada", nota Maria, lamentando a falta de informações, quer da clínica, quer da companhia aérea.
A entrevistada conta que quando ela e Zulmira chegaram à clínica para saber o que se passava foi-lhes informado que Eduardo estava em risco de vida e que, portanto, teria de ser operado de imediato.
"Felizmente, a minha sogra pôde fazer o pagamento. Qualquer pessoa morreria ali. Eles exigiram 26 mil euros a pronto pagamento e assinar os documentos em como podia ser operado", conta Maria.
"A minha sogra fez o pagamento, assinou os documentos e a nossa surpresa foi dizerem que ia ser transferido para outra clínica, porque ali não tinham como o operar. Só quiseram dinheiro", acusa a entrevistada.
Maria diz que Eduardo fez uma viagem de ambulância até à outra clínica, que durou uma hora e meia, foi operado, e fez novamente a viagem de regresso à primeira clínica em que foi recebido.
"Ele foi assassinado. Qualquer pessoa que viaja sozinha deveria ter condições, se aconteceu alguma coisa a companhia deveria informar a família, não é 'fica para aí e a família há de te procurar'", lamenta.
Depois da cirurgia foi dito a Maria e a Zulmira que tinha corrido tudo bem e que o mais grave que poderia acontecer era o DJ ficar "com um problema na parte do olho".
"No dia seguinte fomos visitá-lo ao hospital. Estavam a tirar a sedação e aí é que eles o assassinaram, porque a partir do momento em que começam a tirar a sedação, ele está numa aflição O coração dele estava com os batimentos cardíacos numa coisa assustadora. Nós perguntávamos: 'Ele está aflito?'", relata, sendo que os médicos notaram que era normal que aquilo acontecesse.
"No dia seguinte ligam para o hotel em que estávamos a dizer para irmos de imediato para o hospital, que tinham notícias para nos dar. Nunca pensei que o desfecho era aquele, nem me passou pela cabeça", confessa.
"Era só para dizer que o coração fez bastante esforço, o cérebro deixou de fazer conexão com o coração, o Eduardo morreu", informou um médico à época, dando conta do falecimento do artista.
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