Na passada semana, Manuel Luís Goucha recebeu no seu programa das tardes da TVI uma convidada que lhe fez um pedido especial, conforme o próprio relevou em direto, logo no início da conversa.
"Chegou-me a indicação, que faz todo o sentido, da sua parte, para que eu não dramatize a sua história", começou por contextualizar.
"Eu conto e faço questão de dizer aquilo que norteia a minha postura enquanto profissional neste programa: eu não procuro drama, procuro justamente a superação. É enquanto protagonista de uma história de superação que eu tenho muito gosto em tê-la como minha convidada", esclarece.
"Realmente, quando se fala de programas de daytime há muito a ideia do escarafunchar a dor alheia. Tenho imenso pudor pela dor alheia e portanto, se as lágrimas surgirem, se a emoção surgir na sequência de uma conversa, ela pode surgir naturalmente, não que eu a tenha provocado com uma pergunta. Agora também tenho o cuidado de quando isso acontece, rapidamente sair daí", garantiu.
"Acho que as lágrimas podem ser uma artimanha para conquistar audiências e eu não quero que as audiências deste programa sejam conquistadas à custa disso", completa.
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