"No Natal todos se lembram dos familiares de que não se lembram no ano"

Marco Costa falou com o Fama ao Minuto sobre esta época do ano que, por conta da pequena Maria Emília, tem agora outro significado.

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© Instauram/Marco Costa

Filipe Carmo
20/12/2023 09:25 ‧ 20/12/2023 por Filipe Carmo

Fama

Marco Costa

Para Marco Costa, o Natal sempre foi uma altura de muito trabalho e de pouco significado. O pasteleiro não teve uma infância fácil e, também por isso, passou grande parte da sua vida sem dar qualquer importância a estas festividades. Este ano, no entanto, tudo será diferente.

A 23 de janeiro de 2023 nasceu Maria Emília, a primeira filha de Marco. Ser pai sempre foi o seu maior sonho e agora toda a sua vida ganhou uma nova dimensão. Também este Natal será naturalmente distinto dos anteriores no lar do ex-concorrente da 'Casa dos Segredos' e foi precisamente sobre isso que Marco Costa falou com o Fama ao Minuto, como poderá ler abaixo.

Este Natal será diferente, dado que é o primeiro na companhia da sua filha?

Vou confessar que nunca gostei muito do Natal. Nunca liguei muito porque, quando era pequeno, presentes não havia muitos e os meus pais separaram-se quando eu tinha cinco anos. Eu adoro dar presentes e toda a minha vida os dei, mas nem sempre é preciso gastar dinheiro para dar presentes. Não gosto do Natal por causa do consumismo absurdo que existe. 

Mas o Natal também pode ser uma boa altura para reunir a família...

No Natal toda a gente se lembra dos familiares de que não se lembram no ano todo. Eu não quero receber uma chamada de uma tia que nunca falou comigo a desejar-me um bom Natal, por exemplo. Para mim, isso não faz sentido. Um ano tem 365 dias, porque é que as pessoas só se lembram nesse dia? Vejo pessoas a endividarem-se só porque acham que têm de dar prendas, não gosto dessa obrigação de ter de se dar. Depois de ter perdido o meu pai, aos 18 anos, ainda passei a ligar menos ao Natal.

Em que aspetos será este um Natal especial?

Este ano, tenho um sentimento diferente. Mantenho a ideia de que os presentes são só para as crianças, que é o que faço sempre, mas dou por mim a 'andar à bulha' lá em casa para ver quem se vai se vestir de Pai Natal e agarrar na Maria Emília. Eu quero ser o Pai Natal [entre risos].

E como costumava passar o Natal antes?

O Natal costuma ser passado a dormir. Descanso no dia 24 porque trabalho muito nesta época e chegam a ser três e quatro dias sem dormir. Este ano, só quero ter energia para estar acordado e passar o Natal a ver a reação da Maria Emília.

Sente então que o Natal ganhou outro significado?

Sim, completamente. Passei de alguém que vê o Natal como uma época de trabalho para, de repente, querer cultivar esta magia natalícia em casa, algo que nunca tive desde criança. Quero reacender a chama natalícia para que a minha filha viva uma experiência que eu nunca vivi. No fundo, também será tudo novo para mim.

Leia Também: "A TV está a prestar uma homenagem. Por que não deram uma oportunidade?"

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