Dado que as teorias da conspiração em torno da ausência de Kate só cresciam nas últimas semanas, a jogada feita pela Casa Real no Dia da Mãe (celebrado no domingo, 10 de março, no Reino Unido) parecia 'de génio'. Uma foto da princesa com os três filhos colocaria um ponto final nas especulações sobre o que de facto lhe teria acontecido, mostrando que esta se encontrava a recuperar bem.
Esta ideia teria tudo para ser verdade não fosse o caso do erro grosseiro cometido, que deixou exposto ao olhar dos mais atentos os inúmeros erros de edição que contém essa mesma fotografia. "Se não podemos confiar numa foto, como podemos acreditar no que nos dizem?", questiona a especialista real Emily Andrews sobre os últimos acontecimentos em torno dos Windsor.
A própria Kate emitiu um comunicado onde explicava que como "fotógrafa amadora" tinha cometido alguns erros de edição na imagem, mas o que é facto é que, se pretendiam mostrar que tudo corria pelo melhor com a princesa de Gales, conseguiram exatamente contrário.
O que podem fazer agora para recuperar a imagem da família? O consultor de relações públicas e crises Mark Borkowski diz que se realmente querem reconquistar algum tipo de confiança, deveriam publicar a foto não editada. "Não pode ser tão má se, como dizem, apenas fizeram alguns ajustes", refere ao The Telegraph. "Não parece que esteja a haver muito pensamento estratégico no seio da família real neste momento. É uma organização muito difícil de gerir em termos de relações públicas", acrescenta.
© Instagram - The Prince and Princess of Wales
Qual o motivo pelo qual não mostram a foto original? Têm algo a esconder? É comum que as fotografias da família real sejam levemente retocadas para mostrar os membros da realeza da melhor forma possível.
No entanto, o desleixo com que, segundo os especialistas, o Palácio de Kensington está agora a agir é preocupante. "Se o Palácio quiser retomar a confiança, a sua única opção agora é agir com maior franqueza, por mais constrangedor e intrusivo que isso possa ser. Caso contrário, este desastre apenas alimentará informações sensacionalistas que poderão acabar por ser prejudiciais para a reputação da instituição", afirma a revista The Spectator.
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