Participou em alguns programas televisivos, como o 'The Voice Portugal', onde, confessa, acaba-se sempre por ter "alguma visibilidade". Ainda assim, no seu caso, diz Diana Lima, foi após muita "luta e trabalho" que viu as portas abrirem-se no mundo da música.
Acaba de lançar o seu primeiro EP, 'Beco com saída', que junta sete temas e que hoje 'apresenta' nesta conversa com o Fama ao Minuto.
Neste trabalho deixa "uma mensagem de amor e de recomeços, de como conseguimos superar relacionamentos que correram menos bem", como partilhou durante a entrevista.
O que mais destaca neste 'Beco com saída'? O que o difere e como foi o processo de criação?
Este EP 'Beco com Saída' é fruto da minha evolução musical e autodescoberta, onde procurei experimentar sonoridades novas. O nome 'Beco Com Saída' significa que mesmo em situações difíceis há sempre uma solução ou uma maneira de superar essas barreiras. Uma mensagem de amor e de recomeços, de como conseguimos superar relacionamentos que correram menos bem. Durante o processo de criação mergulhei nas minhas experiências pessoais e transformei essas emoções em música.
A vida real é uma boa inspiração para a criação de uma letra de uma música? Qual é a sua inspiração?
A música que escrevo é um espelho do meu dia-a-dia, sejam histórias que tenha para contar, sejam histórias que vejo ao meu redor. A minha maior inspiração são as minhas vivências.
No ano passado cantou com Murta e também tem a música (não tão recente) 'Ainda Sinto' com T-Rex… Mas há algum artista com quem gostava de trabalhar e ainda não teve essa oportunidade?
Sim, tenho vários artistas que gostava de trabalhar. Tanto nacionais como internacionais.
Com um percurso de formação em jazz e música moderna, há algum plano de apostar num estilo musical diferente do que tem lançado até aqui?
Sim, penso em experimentar outros estilos musicais, depende do momento que estou a viver e do que a inspiração me permitir, mas penso que todos os estilos nos dão algo novo para usarmos no estilo que já fazemos.
Participou em programas como o 'The Voice'. Embora não tenha tido a oportunidade de passar nas Provas Cegas, sente, ainda assim, que a exposição neste tipo de formatos pode ter ajudado a abrir portas? Porquê?
Acho que este tipo de formatos dão sempre alguma visibilidade mas no meu caso penso que não, foi preciso lutar e trabalhar muito para as portas se abrirem e ter a equipa incrível que tenho hoje.
Se tivesse oportunidade de ver em que ponto estará a sua carreira daqui a dez anos, o que gostava de ver?
Daqui a dez anos gostaria de ver a minha música e percurso crescerem, consolidados e que consiga chegar a muito mais pessoas pois trabalho persistentemente para agradar as pessoas que me ouvem.
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