José Castelo Branco está a ser acusado de violência doméstica contra a mulher, Betty Grafstein, e o caso foi novamente comentado no 'Dois às 10', da TVI.
No programa falaram as novas informações, como o facto de o socialite ter sido agora impedido de entrar no hospital onde Betty está internada desde o dia 20 de abril. Também destacaram que, na passada sexta-feira, a GNR foi ouvir Betty, que diz "ter sido agredida" e que "tem sido vítima ao longo dos anos de um comportamento abusivo, quer físico, quer psicológico, por parte do marido com quem está casada há 30 anos". Por sua vez, José Castelo Branco "diz que é tudo mentira", destaca a repórter do programa.
A investigação continua a decorrer "e poderá levar à detenção de José Castelo Branco por suspeitas de violência doméstica", acrescentou ainda repórter do 'Dois às 10'.
Ao comentarem o caso, Cláudio Ramos fez questão de destacar: "Eu não sei se ele é culpado, se for culpado que seja condenado. Mas eu, sou testemunha - e não vou retirar porque meio mundo vem dizer agora o contrário - que ele tratou sempre a Betty muito bem à minha frente, do que eu vi. Do que eu conversei com a Betty, [...] ela tinha um carinho pelo Zé muito grande. Alguma coisa aconteceu para esta decisão, naturalmente que sim. Mas a Betty tem 95 anos e até aqui, todos, incluindo o filho, e incluindo os que agora vieram dizer mal, dizia: 'o Zé pode ter muitos defeitos, mas é um cuidador exemplar da mulher'. Agora deixou de ser de um momento para o outro".
"Aliás, se não fosse, os filhos certamente tinham feito alguma coisa", afirmou Cristina Ferreira.
"[...] Isso é a única coisa que a ele lhe poderá meter os pés no chão [poder ir para a prisão]. Porque caso contrário, até agora, as luzes, os fotógrafos, o hospital, a perseguição, ele está encantado com tudo isto. Infelizmente, isto é a verdade. Não com o que está a ser acusado, mas com tudo o que vem à tona. A imprensa... Acho que esta coisa de ele estar a ir para o hospital, estar a chamar um uber à porta do hospital... [...] Ele vive isto porque, para ele, isto é ainda um folclore mediático", disse ainda Cláudio Ramos.
"[...] O meu medo é que ele não tenha a noção da gravidade do que está a acontecer - é uma pessoa que eu estimo. Se me provam que ele agrediu a Betty, é uma pessoa que para mim morreu", acrescentou.
Por sua vez, e para terminar o tema, Cristina Ferreira realçou: "Há coisas que temos de tirar daqui. Primeiro, que não conhecemos ninguém, depois a realidade amorosa de alguém só é conhecida pelos próprios - às vezes nem os filhos têm noção daquilo que acontece. E mais, se somos amigos e se temos noção de realidades que tenham alguma violência envolvida, não guardamos para depois quando os outros denunciam. Aquilo que fazemos é, acho que primeiro conversar com os próprios e depois fazer a denúncia nos locais habituais. É dessa forma que todos devemos de agir".
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