Abandonou o ex-marido com Alzheimer? Noémia Costa esclarece
A atriz esteve à conversa com Manuel Luís Goucha.
© TVI e Instagram/Joana França
Fama Noémia Costa
Noémia Costa esteve ontem, dia 15 de maio, à conversa com Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI. Depois de falar das dificuldades que passou a nível profissional, a atriz também recordou o ex-marido, Licínio França, que morreu em 2021.
Noémia começou por justificar a sua mudança para o Reino Unido, depois de se ter separado do também ator. "Tinha de entender uma série de coisas que se tinham passado na minha vida", fez notar.
A artista, agora com 60 anos, admitiu que se sentiu afetada por muitas notícias e comentários que surgiram neste período da separação. "As pessoas viveram comigo e com o Licínio sem termos dado por isso", vincou Noémia.
Na altura, Noémia Costa chegou mesmo a ser acusada de ter deixado o ex-companheiro na altura em que este foi diagnosticado com Alzheimer, o que decidiu explicar a Goucha: "Diziam que eu tinha deixado o Licínio. Eu separei-me dele e sete anos depois ele fica com Alzheimer".
"Gostava que me dissessem quais são as pessoas que se separam e depois continuam [com a pessoa]... Eu estive dois anos e tal a cuidar do Licínio e depois tive de me libertar", acrescentou a artista que garante que nunca faltou nada ao ex-marido, mesmo quando este foi internado num lar.
"A primeira vez que me viu, ele agarrou-me e chorou. Foi um homem que eu amei muito", completou, conforme pode ouvir aqui.
Vale lembrar que Noémia Costa, na entrevista que deu a Daniel Oliveira no 'Alta Definição', admitiu ter sido vítima de violência doméstica durante o casamento de 22 anos com Licínio França, o pai da sua filha Joana. "Ninguém quer que uma relação falhe, principalmente 22 anos depois. Mas não devia ter deixado que a relação se estendesse mais. Pouparia a Joana de ter visto certas coisas que, infelizmente, acabou por ver. Ela é fruto de um grande amor. Estou sozinha há 14 anos. Aprendi a não cometer os mesmos erros se aparecer outra pessoa. A não permitir [certas coisas]… Aprendi a ganhar respeito por mim. As agressões físicas e verbais são sempre dolorosas", disse, na altura.
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