O príncipe Michael da Grécia e da Dinamarca morreu, aos 85 anos, num hospital de Atenas, informou o jornal grego Kathimerini. Tratava-se do único neto vivo do rei Jorge I, assassinado em 1913, e renunciou ao trono grego para casar com uma plebeia em 1965.
Era tio de Constantino II, o último rei da Grécia, e foi o único membro da família real que não abandonou o país em 1967, após o contra-golpe liderado pelo sobrinho para derrubar os militares que haviam tomado o poder meses antes.
Michael da Grécia, conhecido como historiador e escritor sob o pseudónimo Michel de Grece, era primo do príncipe Philip de Inglaterra e era ainda bastante próximo da sobrinha Sofia da Grécia, rainha emérita de Espanha.
Era filho do príncipe Cristóvão, quinto filho do rei Jorge I, e de Fronçoise d’Orleans, da Casa de Bourbon. O pai morreu quando tinha apenas um ano e passou a infância entre Marrocos e Espanha, tendo mais tarde estudado em França. Já nos últimos anos de vida dividia o seu tempo entre a Grécia e o estrangeiro.
Casou-se em 1965 com a pebleia Marina Kerella, filha de um industrial, após renunciar ao trono grego. Juntos, tiveram duas filhas: a princesa Alexandra e a princesa Olga.
Era um conhecido autor e historiador, tendo escrito sobre temas que vão desde a Grécia ao Império Otomano.
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