Katia Aveiro abriu o coração numa entrevista que deu a Manuel Luís Goucha na qual abordou os mais diversos aspetos da sua vida. Lembrando a adolescência, a irmã de Cristiano Ronaldo confessa que sempre foi a "ovelha negra da família", mas no bom sentido, porque sempre se sentiu demasiado livre e não se deixou prender pelos tabu que dominavam à época.
Apesar das dificuldades financeiras por que passou, Katia garante que "era mais feliz em criança", pois no lar nunca faltou "sorrisos, alegria e afeto", os quais partiam sobretudo do pai, José Diniz Aveiro.
A relação com o pai
Katia afirmou que sempre teve uma relação muito próxima com pai, apesar do vício deste no álcool. "O meu pai teve um papel muito importante na nossa vida que a gente não entendeu nessa altura", realça.
"Conheci o meu pai toda a vida quando bebia muito. Connosco não era agressivo, só com a minha mãe. Tinha orgulho dos quatro filhos, ele manifestava isso. Nunca o deixámos de amar", garante.
Não contendo as lágrimas no momento em que falou da sua morte, que aconteceu em 2005, afirmou: "A gente às vezes precisa de perder para dar o valor. Sentimos que ele devia estar mais tempo aqui, ele merecia essa oportunidade".
A ligação a Ronaldo
Se na juventude era mais próxima de Elma Aveiro, agora é Ronaldo que ocupa esse lugar. "A gente conversa mais, partilha mais coisas, procuro ele mais até pelo lado profissional. Sou a irmã mais chegada a todos, sou eu que faço a ligação de todos", sublinhou.
A desistência da carreira na música
E quem não se lembra da época em que Katia Aveiro iniciou a sua carreira musical enquanto 'Ronalda', passando depois a atuar em nome próprio?
Katia garante que sempre sonhou com os palcos, mas que "saiu porque já não estava feliz".
"O processo que envolve chegar ao palco é muito doloroso. É solidão, ausência da família… Não queria voltar a essa dor da estrada", justifica.
Nesta senda, a entrevistada lamentou as críticas de que sempre foi alvo: "Hoje não sou artista de palco, mas continua a ser criticada. Comecei a entender que não posso mudar esse cenário. Decidi evoluir mentalmente e não permiti que as pessoas me tirassem o gosto pelas minhas conquistas, fosse como artista, fosse como empresária", sublinha.
Esta confessou que quando estava mais gorda não usava roupa clara em televisão e que se deixava afetar pelos comentários maldosos que ouvia cada vez que aparecia no pequeno ecrã.
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