"Era a minha mãe". Foi com estas palavras que Iolanda Laranjeiro começou por legendar uma carinhosa fotografia da falecida da mãe com a neta (filha da atriz).
Recordando com saudade a mãe, a artista escreveu: "A mãe que foi para mim, a filha que eu fui para ela. Creio que posso dizer que ambas fomos o melhor que soubemos. E está quase a fazer um ano que a minha mãe ficou a mãe das fotografias, do cheiro que ainda emana pela roupa e pela casa e, afinal, apenas a mãe das memórias".
"Está quase a fazer um ano, ainda não fez. E é difícil de entender o que significa, tantas vezes as palavras deixam de significar coisas concretas e apenas acumulação complexa de coisas distintas", acrescentou em jeito de desabafo.
"Sinto falta de a minha filha ter o colo da avó. Sinto falta de a minha mãe ter o colo da neta. Sinto falta de coisas que gostava que tivessem sido e nunca chegaram a ser. Uma imagem é uma imagem. Uma memória é uma memória. E tudo o que poderia ser e nunca será, assim é. O meu antes e o meu depois numa foto. Esta, por exemplo", completou.
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