Nuno Guerreiro atuou pela última vez em Loulé, nos dia 30 e 31 de março, com a Filarmónica Artistas de Minerva.
Esta sexta-feira, um dia depois da morte inesperada do cantor, José Branco, diretor artístico da Filarmónica Artistas de Minerva, esteve a falar no 'TVI Jornal' e recordou os dois últimos concertos de Nuno Guerreiro.
"Isto é um projeto que tem vindo a ser amadurecido há vários anos. Quando fui abordado pela primeira vez pelo Nuno, há uns cinco anos, ele lançou-me o desafio. Na altura eu ainda era o maestro, já não sou, e disse que sim, que íamos fazer [o concerto acontecer]. Isto foi fruto, também, de muito trabalho dele", contou, explicando que a iniciativa dos espetáculos em conjunto (desde 2023 até aos recentes dois últimos) partiu do vocalista da banda Ala dos Namorados.
Sobre os últimos dois concertos, destacou: "Ele estava feliz. Era um projeto dele. Ele dizia: 'Temos de fazer alguma coisa em grande na nossa terra, uma coisa que seja inesquecível. Quero gravar estes dois concertos ao vivo'".
Além disso, diz, tinha outros projetos futuros, entre eles uma homenagem a Sara Tavares. "Seria no dia 29 de junho Festival Med, em Loulé."
Os detalhes das cerimónias fúnebre não são conhecido, até à data. Há apenas a certeza de que o funeral será realizado em Loulé.
Nuno Guerreiro morreu no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, na quinta-feira, dia 17 de abril, aos 52 anos, vítima de uma "infeção grave".
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