"Queremos fazer uma digressão com este projeto"
Luís Filipe Borges fala sobre a sua 'preferência' entre o mundo do palco ou atrás das câmaras, numa entrevista que poderá ler amanhã, na integra.
Fama Luís Filipe Borges
Três é demais’ tem sido um sucesso. Um espetáculo de Luís Filipe Borges, António Raminhos e Marco Horário, que terminava no dia 31 de janeiro, no Auditório dos Oceanos, mas acabaram por ser convidados a fazer mais uma semana, sendo este sábado, dia sete de fevereiro, a última atuação no auditório.
Mas afinal, quem ainda não viu este espetáculo pode contar com o quê?
Luís Filipe Borges deu uma entrevista exclusiva ao Fama ao Minuto onde nos falou sobre esta nova experiência que está a ser “incrível”.
"Pode contar com algo que nunca viu antes porque este deve ser o primeiro espetáculo que mistura teatro com Stand Up, improviso com tertúlia. Tem um pouco de todas estas componentes, aliás o Marco Horácio arranjou um termo em inglês interessante para definir o conceito que é: "Stand Up Theater"".
Para o humorista, esta experiência "está a ser incrível". "Quando nos juntamos para fazer este espetáculo, só queríamos fazer uma coisa os três. Era uma vontade que tínhamos já há muito tempo porque somos amigos, mas começamos até muito discretamente no Casino de Estoril só com publicidade nas redes sociais. Para nosso espanto e alegria correu logo muitíssimo bem no Estoril, e foi graças a isso que tivemos a oportunidade, o convite para fazermos no Casino de Lisboa", afirmou.
Com receio de atuarem numa grande sala, e de estrear no início de janeiro, logo a seguir à época festiva do Natal e Ano Novo, os comediantes estavam "bastante apreensivos, de maneira a que tem sido uma experiência incrível". "Agora se fosse possível, fazíamos isto o ano inteiro. Vamos estar muito tristes no dia sete quando terminar, porque tem sido espantoso. Nos dias menores temos 400 pessoas na sala. Portanto, é fantástico", acrescentou.
Apesar de esta não ser uma peça de teatro a cem por centro, os artistas "ficam muito felizes se este projeto significar um pequeno contributo" para inverter o facto de as tendências de ir ao teatro estarem a ‘morrer’.
"Uma coisa é certa, ficamos os três com muita vontade de fazer mais teatro, e se calhar um dia estamos os três a fazer teatro profissional", garantiu.
Esta é a primeira vez que se juntam os três em palco, e está a ser "fantástico porque conhecem-se todos muito bem e são muito cúmplices". "Nós escrevemos o espetáculo juntos, com a colaboração de mais uma pessoa, que por acaso é meu irmão, o Alexandre Borges, que escreveu alguns dos quadros da peça. Mas o alinhamento final foi todo nosso, ou seja, isto partiu da nossa cabeça. É um espetáculo que tem muitos exageros mas tem muita biografia, tem muita coisa nossa e que nós sabemos que aconteceu ao outro", justificou.
Segundo o apresentador, "costuma-se dizer que quando há muitos comediantes juntos num sítio vai haver uma luta de egos mais tarde ou mais cedo, e é verdade". No entanto, isso "nunca acontece porque ambos conhecem-se muito bem e já estão habituados a brincar uns com os outros em privado". Assim sendo, a criação deste espetáculo foi a partir desse "gozo que fazem uns com os outros".
No final de cada espetáculo, os artistas fazem um balanço sobre os pontos menos bons da prestação de cada um. "Quando partimos para o espetáculo seguinte estamos completamente confiantes porque sabemos também que se algum de nós deslizar os outros estão lá para ele. Portanto, é maravilhoso saber que temos essa rede que é basicamente a nossa amizade", assegurou.
Para quem ainda não viu este espetáculo, ainda pode assistir até ao dia sete no Auditório dos Oceanos. Depois segue-se na cidade do Porto, no Teatro Sá da Bandeira, nos dias um, dois e provavelmente "matiné" no dia três de abril. Nos Açores, nas ilhas terceiras, São Miguel e Faial, também já há três datas marcadas para o mês de abril e maio.
São vários os convites para atuarem noutros sítios e querem muito fazer uma digressão com este projeto que os tem deixado "apaixonados".
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