Donald Trump é o próximo Presidente dos Estados Unidos da América e a agitação permanece nas redes sociais.
Manuela Moura Guedes também não ficou indiferente ao assunto do dia e usou a sua página do Facebook para falar sobre a vitória de Trump.
"O mundo poderá estar muito estranho e estará mesmo, mas surpreende assim tanto que o Presidente dos EUA seja Trump? O americano comum revê-se nele e gostaria de ser como ele. Uma estrela de reality show que vende a imagem do homem de negócios que faz milhões. Mas Trump arrastou atrás de si a maioria de uma nação apelando ao que de mais primário há no ser humano, a ausência total de humanismo. É extraordinário que a construção de muros, o fecho de fronteiras, os insultos às mulheres, aos negros, a toda a espécie de minorias, o fecho da internet… é extraordinário, repito, que todas estas barbaridades tivessem tido tão bom acolhimento ao ponto de escolherem o promotor destas ideias para líder de um país, para mais, afligem-se todos os outros, o mais poderoso do mundo", começou por comentar Manuela Moura Guedes.
Na mesma publicação, a jornalista disse que Hillary "não inspira qualquer tipo de confiança como produto fabricado do sistema, sem qualquer tipo de empatia, artificial, fria, e com algumas pedras no sapato como a fortuna fantástica que acumulou com o marido em pouco tempo". "Trump terá sido autêntico, dizem, e os americanos, como qualquer eleitorado, gostam disso", acrescentou.
Manuela Moura Guedes referiu ainda que quem elegeu o Presidente dos EUA "terá mesmo acreditado em todas as selvajarias prometidas e isso é que é assustador".
"Quanto a Trump, ele mostrou que conhece melhor o povo americano que os meios de comunicação social e que, populista como é, disse o que o povo queria ouvir. Agora que está eleito, vai esquecer-se de quem o elegeu e vai tornar-se muito mais moderado. O discurso de vitória é claro, até elogiou Hillary Clinton, quando em campanha ameaçou mesmo mandá-la prender . É claro que quem vai ganhar com tudo isto serão os seus ‘pares’, aqueles que menos precisam, os do costume, os instalados no velho sistema político. E afinal, a campanha para a Casa Branca não foi apenas um intervalo na amizade de anos entre os Clinton e Trump", rematou.