"Ter pressão, não estar relaxado, é bom para o processo criativo"

‘Instinto’. É este o nome do novo trabalho de Mickael Carreira. Um disco rigoroso que representou um enorme desafio para o cantor, mas com o qual garante ter ficado “200% convencido”. O Fama a Minuto esteve à conversa com o artista, que garantiu ter-se ultrapassado a si mesmo no novo trabalho.

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Mariline Direito Rodrigues
01/12/2016 07:00 ‧ 01/12/2016 por Mariline Direito Rodrigues

Fama

Mickael Carreira

Foi com um sorriso no rosto que encontrámos Mickael Carreira. E não é para menos. O cantor vive uma fase feliz da sua vida. Acabou de lançar o seu novo álbum e vai ser pai pela primeira vez. Tivemos a oportunidade de falar sobre ambos os temas com o cantor.

A primeira parte da conversa foca-se na sua vida profissional e, claro, no novo disco. Era inevitável: ‘Instinto’ entrou diretamente para o top dos discos mais vendidos em Portugal. Mickael mostrou-se orgulhoso com o feito. Normal. Não é todos os dias que o sucesso nos bate assim à porta

 'Instinto' é o título do teu novo álbum, porque escolheste este nome?

Estive a trabalhar durante um ano neste disco e reunimos bastante material até chegar a este repertório. São 12 canções e na hora de as escolher acabei por seguir muito o meu ‘instinto’. Confesso que nos trabalhos anteriores sempre foi algo complicado para mim encontrar o título, pensava demasiado e acabava por nunca ficar convencido a 100% e neste trabalho foi óbvio.

Demoraste quanto tempo a produzir este disco?

Cerca de um ano. Mas a verdade é que foi entre viagens para fora de Portugal, tournée, gravações do ‘The Voice’ (que acabaram por ocupar bastante tempo). Houve muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Foi uma corrida.

Com tantos projetos, como é que concilias tudo?

Nem eu sei [risos]. É uma questão de organização. Acho que ter essa “pressão” é bom para o processo criativo. É não estar relaxado. Eu sei que agora vou ter uma semana [livre], ou duas, podia descansar, mas prefiro ficar em casa a fazer o disco.

O que é que diferencia este álbum de todos os que gravaste até agora?

Acho que neste disco há muitas diferenças, principalmente, a nível de sonoridade. O facto de ter trabalhado com cantores diferentes com os quais nunca tinha trabalhado, desde a área eletrónica, reggaeton, à área mais pop... acabei por juntar uma equipa diferente.

Num dos videoclipes, da música 'Fácil, apareces em versão 'nerd'. Porquê?

Apeteceu-me brincar com isso. Para ter um vídeo diferente de todos aqueles que tinha feito até hoje e acho que a letra acaba por falar muito sobre isso. Durante muito tempo fui o ‘nerd’ da escola, em que as miúdas gozavam comigo bastante, sei lá, pela forma de vestir. Na altura não me achavam piada nenhuma e acabavam por me gozar bastante.

Durante muito tempo fui o 'nerd' na escolaJá tiveste oportunidade de falar com algumas dessas pessoas que gozavam contigo?

Já tive reações diferentes, mas por acaso sabe bem dizer ‘há alguns anos gozavas comigo’ e agora… mas é fixe, acho que acabei por manter algumas amizades de pessoas que estudavam comigo. Continuo a ser a mesma pessoa, mas as coisas mudaram um pouco e algumas pessoas acompanham-me ainda hoje.

O 'The Voice' serviu-te como inspiração para o disco?

O 'The Voice' é um projeto completamente à parte. Foi sem dúvida alguma um programa importante para mim, acabou por mostrar outra faceta que o público se calhar não conhecia. Ter a oportunidade de trabalhar com gente nova é também muito fixe, é a prova de que em Portugal há muita gente muito nova com muito talento.

Trabalhar com gente nova é muito fixe, é a prova que em Portugal há muito talentoComo é que o público te aborda na rua?

Acho que o público acaba por te associar um pouco aquilo que estás a fazer. Enquanto o programa está no ar há muito aquela cena de ‘vê lá quem é que tu escolhes’ e sentes alguma pressão. O 'The Voice' tem sido um programa importante na minha carreira, sem dúvida nenhuma.

O que é que te falta fazer?

Acabámos de lançar o segundo single. Vamos fazer o clipe, continuar com as gravações do 'The Voice' e ter um concerto na passagem de ano. Tenho o próximo ano quase todo programado.

 

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