Tânia Ribas de Oliveira, que acabou de lançar o seu terceiro livro infantil - 'As Pérolas das Nossas Crianças' - está a ser acusada de plagiar uma obra da locutora Ana Isabel Arroja. A apresentadora não deixou passar em branco as acusações e usou o seu blogue para se defender.
"Tenho 40 anos. Trabalho em televisão há 20 e nada do que conquistei me caiu do céu. Trabalho com a seriedade necessária de quem respeita a sorte do privilégio - a sorte do privilégio de se ter a profissão com que se sonhou desde criança", começou por dizer Tânia Ribas.
Mãe de dois meninos, Tomás e Pedro, a apresentadora explicou que foi desafiada mais do que uma vez a compilar as frases dos seus filhos. "As nossas conversas eram (e são) verdadeiras relíquias para uma mãe, mas achei demasiado pretensioso escrever um livro sobre o que diz o meu filho e achar que ia interessar aos leitores".
No entanto, a editora Manuscrito lançou o desafio a Tânia Ribas de Oliveira e ambas optaram por "recolher outras frases e tornar o livro um registo para todas as mães”.
A obra acabou no centro das atenções, mas não pelos melhores motivos. "Hoje [sábado] acordei com uma notícia tão triste quanto maldosa: a notícia de que eu teria plagiado uma ideia de há três anos, de uma mãe que teria escrito um livro sobre as frases da filha. E antes desse, quantos houve? E depois do meu, quantos haverá? Espero que muitos, muitos!”, contou a apresentadora, garantindo que “desconhecia o livro” de Ana Isabel Arroja.
“As pessoas que agora me acusam, foram das primeiras a incentivar-me à escrita do meu livro", continuou, “o mesmo tema pode e deve ser abordado muitas vezes, dependendo dos corações que o sentem. Plágio é crime e exerce-se quando um texto é copiado. Ora bem: se falamos de crianças e de um livro despretensioso sobre o que dizem, dificilmente estaremos a falar de conteúdo semelhante, muito menos igual”.
Para finalizar, após todos os argumentos apresentados, Tânia Ribas de Oliveira disse ainda: "Obrigada pela publicidade e pela tentativa falhada de ensombrar um projeto bonito. Sejamos humildes: é uma pretensão desmesurada achar que somos demasiado bons para sermos imitados. Antes de nós, já havia outros. E depois de nós, também".
