Ressonar alto “desgasta o crânio e pode ser fatal”, dizem cientistas
De acordo com um estudo norte-americano, realizado pela Universidade de Indiana, ressonar alto pode provocar a erosão do crânio. Os investigadores salientaram que só no Reino Unido mais de três mil pessoas são diagnosticadas anualmente com este problema na cabeça.
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Os cientistas detetaram que os indivíduos que sofrem de apneia obstrutiva do sono, e que por conseguinte fazem mais ruído a respirar enquanto dormem, têm também menos massa óssea a proteger o cérebro.
Note-se que cerca de 90% das pessoas que sofrem de apneia também ressonam.
No Reino Unido, estima-se que 1,5 milhões de pessoas padeçam de apneia e acredita-se que muitas mais nunca venham a ser formalmente diagnosticadas com a patologia.
Já em Portugal, a condição deverá afetar 5% da população, sobretudo homens entre os 30 e os 60 anos.
Agora acredita-se que os afetados também estão mais predispostos a apresentarem um enfraquecimento significativo do crânio, o que poderá levar também ao desenvolvimento da condição fatal, que afeta milhares de indivíduos, denominada de fuga espontânea de líquido cefalorraquidiano
Este liquido sem cor e sem cheiro, é uma substância que é expelida pelo nariz. A condição é provocada pelo aparecimento de um buraco no tecido que forma o cérebro e a espinal medula.
Os cientistas norte-americanos estudaram 114 participantes e apuraram que aqueles que sofriam de apneia tinham “crânios significativamente mais finos”, até 1,23 milímetros a mais.
O cirurgião Rick Nelson caraterizou essa erosão de “clinicamente relevante e preocupante”, já que um desgaste até 1 milímetro já pode ser suficiente para provocar a ocorrência fatal de fuga espontânea de líquido cefalorraquidiano.
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