Todavia, o veterinário Uri Burstyn faz com que todo o processo pareça extremamente fácil. Em declarações à publicação Science Alert, o clínico recomenda que comece por deixar que o gato cheire a sua mão antes do manusear.
Este gesto irá permitir que o gato se ajuste a si, e deverá ainda manter os dedos encolhidos, de modo a que o animal não os ataque, caso não esteja interessado em passar tempo consigo.
“Se se aproxima de um gato apenas para lhe fazer uma festa e para se divertir um bocado, deve lembrar-se que estes animais assustam-se muito facilmente, por isso deve ter caução!”, explica Burstyn.
O especialista também recomenda uma forma de tocar no seu gato sem lhe provocar stress e ansiedade. Pode parecer estranho, mas se o apertar (como se o fosse espremer), o bicho vai sentir-se confortável.
“Se está a tentar manter um gato quieto, seja para lhe cortar as unhas ou para lhe dar um medicamento… aperte-o”, diz o veterinário.
"Os gatos que chegam à minha consulta geralmente estão cheios de medo, mas basta apertá-los delicadamente, como se estivesse a espremer algo e eles permanecem ali sentados sossegadamente”.
Mas quando o assunto é pegar nestes animais, as regras são outras.
Burstyn aconselha que lhes pegue de modo a que se sintam apoiados. Deve colocar uma mão por baixo do peito e outra sob o abdómen – não permita que as pernas permaneçam penduradas no ar sem qualquer apoio!
Outro método para lhes pegar é o ‘football carry’ ou a ‘pega à futebol’, como o médico lhe chama. Basicamente pegue-lhe ao contrário, mantendo o rabo para a frente e a cabeça do bicho por baixo do seu braço.
Pode parecer estranho mas este movimento mantém o gato seguro, e numa posição que não o magoa (e nem a si).