O problema surge em casos em que o homem passa por um período de stress constante, como quando experiencia serviço militar, por exemplo.
O estudo, de quem Eliahu Levitas é autor, vem complementar outras investigações que já provaram a relação entre stress mental e infertilidade, mas que ainda não tinham abordado a questão da qualidade do esperam especificamente.
O grupo de investigadores liderado por Levitas comparou o esperma de 10,536 indivíduos, retirado em períodos sem stress, com 659 amostras de esperma doado por militares dois meses após o conflito militar entre Israel e Gaza entre 2012 e 2014. A conclusão prova que o stress afeta a qualidade do esperma, já que em 37% do esperma analisado conta-se com baixa mobilidade de espermatozóides. Destes, o esperma retirado de homens stressados foi 47% mais propício à baixa mobilidade.
Com a baixa mobilidade espérmica, o espermatozóide terá maior dificuldade em fecundar o óvulo.