Não é 'só' o meio ambiente que sofre com o uso de palhinhas
Há ainda mais motivos para evitar este acessório.
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Lifestyle Atitude
Em cocktails, refrescos ou batidos, as palhinhas de plástico tendem a ser ainda mais utilizadas no verão. Mas se antes este era um objeto garantido em tais bebidas, hoje é um hábito que se tem vindo a perder.
A necessidade de acabar com tal uso deve-se à necessidade de reduzir o uso de plástico. Mesmo que algumas sejam de plástico reciclável, diz a ONG Ocean Conservancy que as palhinhas de plástico são o nono detrito mais encontrado no fundo dos oceanos, o que contribui em larga escala para a degradação e devastação da vida marinha.
Aos que alegam gostar mesmo de beber com palhinha há alternativas mais amigas do ambiente por que optar como as feitas de bambu, mas em aço.
Ainda assim, e por uma questão prática, nada como desapegar-se deste hábito pouco sustentável. O The Washington Post ajuda ao processo ao apontar cinco aspetos que afetam o seu corpo por utilizar palhinha.
Inchaço e gases: Ao beber por uma palhinha, está também a ‘ingerir’ ar, que fica no organismo levando a uma sensação de inchaço e mau estar. O problema piora com o consumo de bebidas com gás e pastilha elástica, por isso se sofre deste mal, pense em eliminar todos estes hábitos.
Aumento de cavidades: Este problema pode ser gerado pelo uso constante de palhinhas, por lançar diretamente uma grande quantidade de bebida sempre para a mesma zona da dentição, levando à sua erosão.
Consumo de químicos: Sendo feita de plástico, a palhinha não deixa de fazê-lo consumir uma maior quantidade de químicos, dependendo da bebida que é passada pelo objeto, nomeadamente bebidas ácidas ou quentes.
Aparecimento de rugas: Tal como acontece com os fumadores, o ato de beber por uma palhinha obriga-o a posicionar a boca de uma forma que propicia o aumento de rugas na zona em redor dos lábios.
Maior consumo de álcool e açúcar: vários estudos que defendem que há bebidas que aumentam o aporte de certos componentes quando consumidas por palhinha, por o consumo ser inconscientemente maior, além de ser bebido mais rápido, quase sem passar pela saliva.
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