Fumar ou não fumar? Muitos defendem que os malefícios do álcool superam os da canábis e que esta deveria ser uma droga legalizada dado os seus controlados efeitos em doses moderadas.
Mas tais argumentos não impedem que variados cientistas analisem a substância. Daniel Amen é autor de um destes estudos, e aponta os danos cerebrais que surgem como consequência do consumo frequente de canábis, nomeadamente o envelhecimento cerebral.
O investigador aponta um envelhecimento do cérebro três vezes superior ao normal, apontado pelo menor fluxo sanguíneo a esta zona do corpo, essencial ao seu bom funcionamento, e que pode levar a consequências como ataques cardíacos ou demência.
As conclusões surgiram da análise ao cérebro de mais de 31.000 indivíduos – o maior estudo do género já realizado. Nenhuma associação entre consumo de cannabis e depressão foram apontadas, mas sim doenças bipolares.