Este suplemento diminui risco de ataque cardíaco e fará com que viva mais
Mais de 10 mil homens e mulheres que sofriam de hipertensão e apresentavam um risco elevado de enfarte tomaram 800 microgramas de ácido fólico diariamente (juntamente com medicação para a pressão alta). A experiência revelou, que esses indivíduos estavam como consequência 75% menos propensos a terem um enfarte, comparativamente aos que tomaram apenas drogas para a hipertensão.
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Lifestyle Bom dia
As conclusões são de um novo estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, que apurou que tomar ácido fólico pode diminuir o risco de ataques cardíacos e prolongar a esperança média de vida.
Então será que toda a população deveria ingerir regularmente esses suplementos?
A questão não é nova. Há duas décadas que muitos cardiologistas apoiam a teoria.
Em meados dos anos 90, vários estudos sugeriam que a toma de ácido fólico poderia ter esse efeito protetor para o coração – diminuindo os níveis de homocisteína no sangue, um tipo de aminoácido produzido naturalmente pelo organismo como resultado das proteínas dietéticas que são digeridas pelo corpo.
Entretanto, um outro estudo norte-americano realizado em 2014 havia concluído que tomar suplementos de ácido fólico reduz o risco de ataque cardíaco em cerca de 25%.
Apesar das alegações permanecerem algo controversas, em declarações ao Mirror Online, o renomado cardiologista David Wald, professor de cardiologia e porta voz do sistema de saúde britânico (NHS), diz acreditar que os benefícios do consumo de ácido fólico são de facto conclusivos.
Wald esteve envolvido numa outra pesquisa, há aproximadamente 20 anos, e na altura concluiu que era possível diminuir os níveis de homocisteína com a toma daquele suplemento. Sendo a dose mínima efetiva de 800 microgramas por dia – uma porção quatro vezes superior à recomendada atualmente.
E sublinha: “Aumentar a ingestão de ácido fólico pode reduzir a incidência de enfartes em 10%. Não só iria diminuir a ocorrência de defeitos congénitos, como de problemas cardíacos potencialmente fatais”.
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