Falta de espermatozóides é problema cada vez mais comum. Haverá solução?
A qualidade do esperma é cada vez menor, diz a BBC, o que leva a que muitos casais recorram à fertilização in vitro. Será esta a única opção para o homem que se torna infértil.
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Lifestyle Infertilidade
Depois de um ano a tentar, sem sucesso, engravidar, um casal é considerado infértil. A este primeiro diagnóstico, segue-se outro que procura explicar o problema, que advém do homem ou da mulher.
Esta é pois uma realidade cada vez mais comum que afeta 80 milhões de indivíduos em todo o mundo, de entre os quais 30% são homens e 20%, fatores combinados entre os sexos.
Porque cada caso deve ser tratado conforme as suas especificidades, é no caso da infertilidade masculina que a BBC se foca, já que se aponta uma falha no sistema de saúde face ao tratamento deste problema.
Não havendo tratamento a apontar, a solução passa comummente pela fertilização in vitro, um processo que expõe a mulher a um tratamento invasivo, mesmo sendo ela fértil, “Estamos a oferecer um tratamento a uma pessoa que não precisa dele, com o objetivo de tratar outra pessoa. Isto não acontece em nenhum outro ramo da medicina”, diz Sheena Lewis, presidente da Sociedade Britânica de Andrologia.
Contudo, há outras opções (mais baratas e menos invasivas) a explorar: em alguns casos, o maior aporte de certos nutrientes pode ter um papel fundamental. Noutros, uma cirurgia que trate o Varicocelo , ou seja, a presença de varizes nos testículos – veias com dilatação anormal – que reduz a produção e qualidade dos espermatozóides e afeta cerca de 40% dos homens que sofrem de infertilidade.
Havendo outras hipóteses a explorar, especialistas acreditam que a melhor solução passa por mudar a forma de se tratar o problema que deverá ter como primeira sugestão outra que não fazer a mulher submeter-se a tratamentos (por vezes) desnecessários.
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