Teoria do compromisso: Casados após um ano ou constante fase de namoro?
Cada caso é um caso, mas todos são alvo de análise por parte de especialistas.
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Não há regras. Dependendo de cada casal, situação, ambiente, fase de vida ou tantos outros aspetos, o compromisso entre duas pessoas demora o seu tempo próprio. É por isso incomparável a situação daquele casal que decidiu morar junto após três meses de namoro e de um outro que após cinco anos juntos continua sem pensar em casamento ou outro passo que assuma mais algum tipo de compromisso.
Estas diferentes perceções que afetam cada relação de forma particular são estudadas por psicólogos desde os anos 50, década em que se analisou as formas de relacionamento familiar. Agora, a teoria foi especificada ao caso de relacionamentos – de amizade e amoroso – entre adultos.
Assim, a definição de ‘Teoria do Compromisso’ foi reajustada e refere-se, no caso em estudo, à forma como cada indivíduo perceciona as suas relações tendo em conta a fase da vida em que está e o seu passado, por exemplo, se foi emocionalmente magoado ou se acabou uma relação há pouco tempo.
Com base nestes casos, que foram generalizados, os psicólogos apontam quatro estilos de compromisso, cada qual vai orientar a forma como se relaciona e age de forma pessoal de forma diferente. Segundo os especialistas, perceber o seu ‘estilo’ e abrir-se com o parceiro sobre isto ajudará a uma melhor conexão.
- Compromisso com segurança: A segurança ajuda a que, individualmente, cada membro do casal tenha os seus planos, os seus próprios programas e amigos, a par da vida a dois. Desta forma, quando estão juntos, os momentos são aproveitados ao máximo e por isso é comum que em tais casos o compromisso tenda a ser rápido. Namoram há seis meses e já moram juntos há três meses, por que não?
- Compromisso com preocupação e ansiedade: Fora de uma relação, o indivíduo sente-se incompleto, como se precisasse da outra pessoa para poder seguir com a sua própria vida. Nestes casos, o compromisso e segurança são por vezes afetados pela grande pressão que coloca no outro por querer estar sempre presente, sentir que precisa sempre da aprovação do companheiro ou ciúmes em excesso
- Compromisso mas com afastamento: Podem até ter um relacionamento, mas por sentirem necessidade de ser independente ao máximo, os indivíduos com tal estilo evitam o compromisso e demoram mais tempo a aceitar que alguém entre na sua vida
- Compromisso a medo: Nestes casos, também se evitam o relacionamento, mas ao contrário do caso anterior, a insegurança que aqui se nota é por medo de assumir a relação. Estes casos são identificados pelas contrastantes atitudes em que numa semana assumem o seu amor por outro e na semana seguinte, mal falam e evitam ao máximo o parceiro.
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