Atente nestes cinco aspetos e previna-se de infeções urinárias
Este é um problema extremamente comum entre mulheres, que resulta da presença de bactérias na bexiga, onde se multiplicam. Há formas de o prevenir.
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Lifestyle Saúde Feminina
Como acontece com qualquer infeção bacteriana, o problema propaga-se em situações rotineiras do dia a dia em que, pela falta do devidos cuidados, que evitem a contaminação, a bactéria se aloja no organismo onde se propaga.
Entre mulheres, as infeções urinárias são bastante comuns e facilmente identificadas pelas constantes idas à casa de banho, sensação de ardor enquanto se urina ou dor pélvica, por exemplo.
Identificado o problema, existem diversos antibióticos a usar para resolver a situação e que, em casos mais graves onde a dor é bastante extrema, se podem complementar com analgésicos.
Para que nada disto seja necessário, importa atentar em cinco aspetos que podem levar ao surgimento de tal infeção, a começar pela toma de água. Manter o organismo hidratado é essencial para garantir a fluidez necessária no organismo bem como garantir que se urina vezes suficientes para que a bactéria não sobreviva. Caso se confirme que exista infeção urinária, a dose diária deve ser aumentada para entre dois a três litros.
Água é também o mais essencial quando se fala de higiene íntima. Em conjunto com um simples sabão neutro, garante a limpeza necessária da vagina e é bastante mais aconselhado do que certos produtos de higiene perfumados como géis ou toalhitas que não só são desnecessários como aumenta para 2,5 vezes mais a probabilidade de uma mulher desenvolver infeções urinárias.
Esta simples limpeza deve sempre ser feita antes da atividade sexual, já que é uma forma de reduzir a propagação de bactérias pela uretra. Além disso, depois do sexo deve urinar para garantir que eventuais bactérias transmitidas durante o sexo sejam eliminadas.
Na casa de banho, a probabilidade de transferência de bactérias via vagina e uretra é grande: e não estamos a falar dos casos de uso de casa de banho pública, mas sim da forma como se limpa com papel higiénico. Limpar-se de frente para trás e nunca ao contrário reduz em muito a probabilidade de transmissão de várias bactérias, como a E. Coli. Ainda, nunca adie a ida à casa de banho. Especialistas alertam para o facto de, quando se tem vontade de urinar mas não o faz, o líquido estagna e mantém-se mais mucoso, tornando-se o ambiente ideal para a propagação de bactérias.
Por último, confirme a composição da sua pílula contracetiva. Alguns destes medicamentos incluem espermicida, que pode promover o crescimento bacteriano além de alterar equilíbrio do pH na vagina.
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