Não poucas vezes, o ser humano tende a desenvolver uma relação com a comida quase ‘emotiva’, que o leva a comer quando está triste, para celebrar ou porque… tem tempo.
A estes casos, assim como aos de quem se sente insatisfeito depois de comer e por isso ‘vinga-se’ com uma sobremesa, por exemplo, aponta-se o comportamento de ‘ligar o piloto automático’ e comer qualquer coisa que lhe apareça à frente, com o simples intuito de se satisfazer (o estômago ou a mente?)
A nutricionista Chelsey Amer, autora do blog com o mesmo nome, depara-se com muitos casos destes e admite que também ela própria por vezes exagera em relação àquilo que come, ou de quanto come.
Para estas situações, a especialista aponta três questões, que aconselha a que façamos todas as vezes que nos sentirmos em situações semelhantes:
1. Estou com fome?
O perguntar se tem realmente fome, é importante já que frequentemente a sensação que se pensa ser de fome pode na verdade ser sede ou apenas aborrecimento. Ouça o seu corpo e saiba o que ele realmente precisa. Pensar em comida, no seu almoço em específico ou sentir-se cansaço são sim prováveis sinais de que está com fome, e que se antecedem ao roncar do estômago.
2. Em que mood estou?
Não se alimente à base de saladas, mas também não coma ‘qualquer coisa’, ou seja, não responda aos seus impulsos de comer sempre hamburgueres ou chocolates, por exemplo. Dito isto, deve comer de forma a garantir que após a refeição se sente satisfeito. Para o fazer de modo saudável, nada como explorar ‘novos’ sabores e versões alternativas daquelas que vê como mais fáceis.
3. Esta comida vai ajudar-me a sentir melhor?
Não só quem sobre de alergias e intolerâncias deve fazer esta questão, já que há comidas que sabemos que não resultam bem porque a cebola o deixa enjoado ou não se sente bem quando come carne ao jantar, por exemplo. Cada caso é um caso, e há que ouvir o corpo e saber interpretá-lo como forma de orientar aquilo que põe no prato.