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Gatos podem ser responsáveis por esquizofrenia nos donos

Um pesquisa sugere que um parasita comum encontrado nos felinos pode aumentar as chances de aparecimento de esquizofrenia.

Gatos podem ser responsáveis por esquizofrenia nos donos

Chances essas que segundo o novo estudo podem aumentar até 50%.

Para efeitos daquela pesquisa, uma equipa de investigadores da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, analisou os dados de mais 80 mil indivíduos e apurou que 2,591 dos voluntários sofriam de condições psiquiátricas.

O parasita, denominado de Toxoplasma gondii, é geralmente inofensivo e pode ser encontrado nos tabuleiros para excrementos, podendo propagar-se para os seres humanos através de carne crua. Todavia, o estudo detetou uma ligação entre o mesmo e mudanças comportamentais.

Já tendo sido estabelecida uma relação de causalidade entre o parasita a assunção de riscos e depressão.

O parasita pode de facto estar presente em milhões de pessoas em todo o mundo e foi encontrado num quarto dos indivíduos estudados pelo médico e cientista Kristoffer Sølvsten Burgdorf e pela sua equipa.

O estudo nota que tal pode ser um elemento contribuinte para o desenvolvimento de esquizofrenia.

O problema poderá ter origem no facto do parasita causar danos num aminoácido, conhecido por triptofano, que por sua vez leva à excreção de ácido quinurénico encontrado em grandes quantidades em doentes esquizofrénicos.

Os cientistas estão agora a trabalhar numa vacina que combata o Toxoplasma gondii, num esforço coletivo para controlar a toxoplasmose. Para a maioria dos indivíduos saudáveis o parasita não coloca grandes problemas.

Porém, pode afetar os fetos de mães que sejam portadoras do parasita e pode manifestar-se através de sintomas semelhantes aos da gripe até em adultos saudáveis.

Tem ainda um impacto mais grave em indivíduos com um sistema imunitário enfraquecido, como por exemplo doentes com VIH ou que estejam a ser submetidos a tratamentos de quimioterapia.

O Centro de Controlo de Doenças norte-americano (CDC) salienta que o parasita apenas se torna infecioso entre um a cinco dias após o gato o ter expelido nas suas fezes.

O CDC recomenda assim que os donos mudem a areia dos gatos diariamente e que usem luvas para o fazer.

O novo estudo foi publicado no periódico científico Brain, Behavior, and Immunity.

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