Poder desta especiaria contra cancro é 500 vez maior do que se pensava
A cúrcuma, também conhecida como açafrão-da-terra, é uma especiaria muito utilizada na culinária indiana. Adicionalmente vários estudos começam a revelar os superpoderes deste alimento no comabte de doenças.
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Comercializada na forma de um pó alaranjado, a cúrcuma já foi associada uma série de benefícios para saúde, incluindo prevenção e tratamento da doença de Alzheimer. Mais recentemente, um estudo descobriu que a especiaria pode ajudar a combater algumas formas de tumores e tornar as drogas atualmente utilizadas para combater a doença mais eficazes.
Cientistas descobriram que o tempero popular pode retardar o crescimento de tumores da mama e de sangue, uma vez que é capaz de tornar as células cancerosas menos reprodutivas, segundo informações do Daily Mail.
Há décadas que a comunidade médica e científica acredita que a cúrcuma tem a capacidade de combater o cancro. O estudo recente, conduzido por investigadores da Universidade da California, nos Estados Unidos, no entanto, verificou que esse poder pode ser 500 vezes maior do que previamente se pensava.
Exames laboratoriais descobriram que, quando combinado com um medicamente comummente utilizado para combater um tipo específico de cancro no sangue, a especiaria melhorou a sua eficácia, bem como reduziu os efeitos secundários associados. Segundo os investigadores, o resultado da experiência, que foi até ao momento levada a cabo somente em roedores, foi surpreendente. A cúrcuma, segundo eles, pode ser utilizada contra o cancro porque, quando na corrente sanguínea, associa-se a um tipo específico de enzima, denominada de DYRK2. Quando conectadas, as células cancerígenas não se conseguem reproduzir tão rapidamente.
Todavia, para que funcione de maneira eficaz, a especiaria necessita de ser modificada para entrar na corrente sanguínea e permanecer no corpo tempo suficiente para conseguir alcançar o tumor. Ou seja, sozinha a cúrcuma não é suficiente para reverter o cancro nos humanos, conforme informou um dos investigadores, Sourav Banerjee, mas o papel na prevenção do cancro consumindo o tempero é inegável e sustentado por vários estudos e médicos.
O foco do estudo agora, será desenvolver um composto químico que possa atingir a DYRK2, oferecendo novas oportunidades de tratamento para pacientes com cancro da mama triplo-negativo e mieloma múltiplo.
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