Cães capazes de detetar cancro com 97% de precisão
Três cães foram treinados de forma a farejarem a presença de tumores em seres humanos com 97% de exatidão – e até 18 meses antes da doença ser detetada através de exames médicos.
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Os investigadores norte-americanos esperam agora conseguir apurar os compostos exatos que os cães cheiram nos doentes, e assim formularem novos testes médicos mais eficazes capazes de identificar aquelas substâncias.
O conjunto de beagles que participou na experiência detetou ainda a presença de tumores até 18 meses antes de estes serem detetados através de aparelhos científicos ou médicos.
A líder do estudo, a cientista e professora Heather Junqueira disse, numa apresentação durante a conferência da organização norte-americana American Society for Biochemistry and Molecular Biology, no estado da Florida: “A deteção precoce apresenta uma maior probabilidade de sobrevivência para doentes que sofram de qualquer tipo de cancro”.
“Um teste altamente sensível à presença de tumores poderá salvar a longo prazo milhões de vidas”.
Heather Junqueira e uma equipa de investigadores da empresa norte-americana BioScentDx treinaram três cães de raça beagle para detetarem a presença de cancro no pulmão em amostras sanguíneas.
Os cães identificaram a presença de células cancerígenas em 97% dos casos.
Adicionalmente, os mesmos animais foram ainda treinados para farejarem a presença de cancro da mama, do intestino e da próstata.
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