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Dor já obrigou 70% dos portuguesesa alterar as suas rotinas de vida

Sete em cada dez portugueses já tiveram que alterar as suas rotinas de vida devido à dor, revela o Estudo 'Global Pain Index 2018' que a GSK acaba de publicar em todo o mundo.

Dor já obrigou 70% dos portuguesesa alterar as suas rotinas de vida

No estudo, realizado em 24 países e o qual responderam 24 mil pessoas, mil das quais em Portugal, é também revelado que 97% dos portugueses refere ter vivido, pelo menos, um episódio de dor durante o ano passado. Um valor que se situa acima da média mundial, que foi de 92%, e que refletem dos países com maior incidência na Europa.

O 'Global Pain Index 2018' é realizado regularmente pela empresa farmacêutica GSK com o principal objetivo de medir o impacto real, emocional e social da dor a nível mundial.

Sobre Portugal, o estudo revela outras conclusões importantes:

•Mais de 75% ficaram preocupados ou sofreram episódios de ansiedade

•1 em cada 2 portugueses sofre em silêncio, em linha com a média Europeia.

•Nos últimos 12 meses, os trabalhadores portugueses ausentaram-se do seu posto de trabalho, em média, 7 dias úteis devido exclusivamente à dor.

•Para além disso, 23% reconhecem ter ido trabalhar com fraca produtividade, 27% estariam menos concentrados e 37% sem motivação.

•25%dos portugueses associam a dor à cor cinza, enquanto que a nível mundial a associação é feita maioritariamente à cor vermelha.

•20% dos portugueses associa a dor a um som agudo, contínuo e de volume muito alto. Mundialmente o som mais associado à dor é um som pulsante.

Impacto na vida quotidiana

Num país onde praticamente toda a população (97%) reconhece ter sentido dor pelo menos uma vez durante o ano passado, metade sofre em silêncio.

Analisando por género, as mulheres manifestam uma pior qualidade de vida provocada pela condição de dor (72% vs.61%). Por faixa etária, a população mais impactada situa-se entre os 35-44 anos, sendo que três em cada quatro pessoas (75%) asseguram que a sua qualidade de vida diminui quando sentem dor. As consequências na vida social são variadas. Para mais de metade (53%) das pessoas que sofre de algum tipo de dor regularmente, esta condição reduz a sua capacidade de desfrutar da vida, 44% reconhece que lhe custa estar feliz e 32% admite que a sua autoestima diminui, ao ponto de 21% referir que lhe custa perseguir e alcançar os seus sonhos e ambições na vida devido à dor. Cerca de um em cada dois dos inquiridos refere ainda problemas de sono como consequência da dor e mais de 70% vê comprometidas as suas capacidades físicas na prática de desporto.

Frequência e tipo de dor

Distinguindo por tipo de dor, 9 em cada 10xsentiram dores de corpo em algum momento. Um valor superior aos que manifestaram ter sofrido de dor de cabeça (8 em cada 10), de acordo com o estudo da GSK. Os principais pontos de dor identificados pelos portugueses durante 2018 são as costas (41%), lombar (32%) e o pescoço (28%). Analisando por géneros, 91% das mulheres reconhece ter sentido dor de corpo pelo menos uma vez em 2018, enquanto nos homens a percentagem é de 81,5%. Sobre o recurso a ajuda clínica, 8 em cada 10 portugueses recorreram a consulta médica devido à dor e mais de metade considera que isso foi útil para o tratamento. A percentagem de pessoas que se dirige à farmácia ou a um farmacêutico (de forma não exclusiva) para obter aconselhamento ou tratamento para a dor, também é elevada (63,5%).

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