Já acorda cheio de sono? Atenção, pode ser sinal desta doença do cérebro

Estudo revela que sonolência constante de manhã pode ser sinal de demência no futuro.

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Liliana Lopes Monteiro
26/07/2019 08:00 ‧ 26/07/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Sonolência

Independentemente das horas que dorme está sempre com sono? A tal ponto que essa sensação de sonolência extrema acaba por atrapalhar a sua rotina e desempenho? O café é o seu melhor amigo? Tenha atenção. 

Um novo estudo indica que sentir sono constante pela manhã pode indicar um maior risco de desenvolver Alzheimer no futuro.

O estudo, desenvolvido por cientistas do Departamento de Radiologia da Mayo Clinic (organização norte-americana de pesquisas médicas), selecionou 283 participantes a partir dos 70 anos e sem indícios de doenças neurodegenerativas, como o próprio Alzheimer.

Os voluntários foram submetidos a cinco categorias de testes entre 2009 e 2016:

Avaliação cognitiva: histórico sobre doenças, nível de escolaridade, ocupação profissional e exames para deteção de défices visuais ou auditivos.

Avaliação do sono: questionários sobre a duração do sono, sonhos, ressonar ou asfixia ao dormir, apneias, cãibras nas pernas antes de dormir e sonambulismo.

Avaliação clínica: análise do índice de massa corporal (IMC), histórico de tabagismo e depressão e frequência de atividade física.

Avaliação de imagem: realização de exames de imagem, como tomografia.

Avaliação estatística: após as demais etapas de avaliação acima, os investigadores compararam as informações obtidas dos participantes.

Sono e Alzheimer

Os cientistas concluíram que a sonolência diurna excessiva está relacionada à acumulação de placas de amiloides, uma proteína que retém as células nervosas no cérebro e cuja presença no cérebro ocorre em pessoas com Alzheimer.

Ao dormir, o cérebro reduz a acumulação de amiloides, minimizando as chances de demência. Na pesquisa, cientistas apontam que quem sente mais sono pela manhã apresenta um maior depósito desta proteína - tendo assim um risco mais elevado de desenvolver demência. 

De acordo com os autores do estudo, a descoberta identifica mais um sintoma da doença de Alzheimer. Servindo para alertar o público que, no caso de sentir sonolência frequente durante o período diurno e de sofrer distúrbios do sono, é melhor consultar um médico para realizar exames e prevenir a doença.

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