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Saber realizar autoexame da mama pode salvar uma vida. 7 passos a seguir

O mês de Outubro é assinalado como o Mês Rosa e pretende alertar e promover a consciencialização do cancro da mama. É por isso importante falar um pouco sobre a necessidade de sensibilização da população portuguesa sobre a temática da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

Saber realizar autoexame da mama pode salvar uma vida. 7 passos a seguir

Um dos aspetos mais importantes para prevenir esta doença é alertar a pessoa para a capacidade de reconhecimento dos sintomas de forma precoce. Segundo o cirurgião plástico David Rasteiro “hoje em dia felizmente já existe uma maior consciencialização das mulheres portuguesas para os perigos do cancro da mama. No entanto o mais importante é seguir alguns passos como falar com o seu médico e realizar exames regulares que permitam detetar o problema em fase inicial”.  

Os exames de rastreio assumem-se como uma garantia vital de precaver qualquer situação de doença. Conversar em ambiente de consulta com o seu médico, colocar questões acerca de quando começar e com que frequência deve fazer exames para despistar a doença, são passos muito importantes no combate a uma das doenças que mais afeta a população portuguesa, em especial a população feminina.

De acordo com Rasteiro, “existem alguns exames que ajudam a detetar a doença. Desde o autoexame da mama por parte da mulher até a uma mamografia de diagnóstico, é possível estar a tento aos sinais de alerta”.

Outro ponto referido pelo Dr. David Rasteiro prende-se com a “a importância do rastreio regular que é recomendado entre os 50-69 anos com exames de 2 em 2 anos.”.

Caso existam alguns fatores de risco então sim é recomendado mais cedo, podendo ser necessário realizar um exame de rastreio a partir dos 40 anos.

A importância do autoexame

O autoexame da mama assume um valor significativo na prevenção da doença. De acordo com o Dr. David Rasteiro “uma mulher deve saber realizar um autoexame à mama. Pequenos gestos podem ser relevantes para detetar um problema”.

Este exame deve ser feito mensalmente, para avaliar quaisquer alterações nas mamas. A melhor altura para realizar o autoexame da mama, é aproximadamente uma semana depois da menstruação (no final do período menstrual). Se não tem uma menstruação regular, deverá realizar, preferencialmente, o autoexame sempre no mesmo dia de cada mês.

Se notar algo não usual, durante o autoexame da mama ou em qualquer outra altura, deve sempre contactar o médico, logo que possível.

O médico David Rasteiro enumera os passos a seguir para a realização do autoexame da mama:

1- Coloque-se de pé (preferencialmente em frente a um espelho).

2- Tenha atenção à posição dos braços. Devem estar caídos ao longo do corpo.

3- O passo seguinte envolve comparar as duas mamas tendo em especial atenção ao tamanho e forma. Tenha presente que é perfeitamente normal uma mama apresentar maior volume que outra. Verifique se em alguma das mamas são visíveis nódulos ou pequenas saliências na pele em torno da mama.

4- Após verificar o aspeto geral da mama foque-se na região do mamilo. Deve prestar atenção a eventuais presenças de nódulos ou algum tipo de secreção que seja visível nesta zona.

5- De seguida deve levantar o braço esquerdo e examinar a mama esquerda com a sua mão direita. Pressione de forma suave com a ponta dos dedos e palpe toda a mama. Este passo é importante para verificar eventuais caroços ou nódulos que não sejam visíveis antes da palpação.

6- De seguida deverá massajar com a mão direita a zona da axila esquerda e a zona abaixo da mama. Mais uma vez a intenção deste passo é detetar eventuais formações anómalas em toda a região que está a observar.

7- Por último repita estes mesmos passos na mama direita de forma a concluir o exame.

Para o David Rasteiro “é importante perceber que este autoexame não substitui a eficácia de análise do exame clínico. Caso sinta alguma alteração na região da mama deve imediatamente contactar o seu médico e realizar os devidos exames para avaliar a situação”.

Reconstrução Mamária com introdução de implante

Quando uma mulher se depara com uma situação de cancro de mama surge a necessidade de readaptar a zona mamária atingida pela doença. A cirurgia estética de reconstrução mamária consiste em reconstruir a mama de forma a poder corresponder às expetativas da paciente. Para o David Rasteiro “esta cirurgia deve ser sempre realizada por um cirurgião certificado pela Ordem dos Médicos e pressupõe responder às angústias de uma mulher que sofre com a perda de uma/duas mamas durante um processo de cancro e respetivo tratamento”. A reconstrução mamária pretende voltar a dar a mulher as suas formas e devolver, quer do ponto de vista físico, quer psicológico o equilíbrio e autoestima perdidos durante a doença. 

Atualmente o processo da reconstrução mamária consiste na introdução de um implante mamário na zona abaixo do músculo da mama. Com esta cirurgia pretende-se devolver a forma e firmeza à mama.

Existem próteses mamárias ao nível médico que podem ajudar no processo de reconstrução mamária. Para o Dr. David Rasteiro “atualmente diria que o mais recomendável são as próteses mamárias de poliuretano, que reduzem as taxas de contractura capsular e suas complicações, o que pode ser importante de forma a evitar uma recessiva do cancro". 

Última geração de próteses B-LITE

Recentemente foram implantadas em Portugal a última geração de próteses mamárias, as B-Lite. As novas próteses B-Lite resultam de mais de 30 anos de investigação na área da saúde e vêm revolucionar a cirurgia plástica, conferindo um conjunto de benefícios a quem opta por este novo tipo de próteses. Questões como o aumento da durabilidade das próteses, o conforto para a mulher e o cada vez menor índice de rejeição, são fatores que tornam as B-Lite uma excelente alternativa em casos específicos de recuperação de cancro da mama. Segundo o Dr. David Rasteiro “estas novas próteses são muito mais leves do que as que tínhamos até hoje. Esta leveza vai permitir atuar em casos como a perda da gravidade da mama, aumentando assim uma maior comodidade para a mulher”. As próteses B-Lite, pela composição, assumem-se como próteses mais leves, acabando por ter uma maior utilidade, sobretudo quando a pele da paciente pode já estar frágil dos tratamentos e cirurgias anteriores.

O cirurgião David Rasteiro explica que “o interior das próteses B-Lite possuem, além do tradicional gel de silicone, microesferas de B-Lite, material que lhe confere a considerável redução no peso. O gel utilizado nas B-Lite é composto por microesferas de boro silicato inerte, de elevada pureza e ocas, frequentemente usadas pela NASA como uma solução de preenchimento leve, mas muito resistente”. Este elemento permite também tornar as B-Lite uma prótese de menor rejeição quando utilizadas numa paciente.

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