O superalimento é rico em antioxidantes que protegem as células, e há muito que é conhecido pelos seus múltiplos benefícios – que incluem melhorar e otimizar os neurónios e funções cerebrais, elementos chave para retardar os efeitos do envelhecimento.
A equipa de investigadores norte-americanos já havia descoberto anteriormente que o azeite preserva a memória e protege o cérebro contra a doença de Alzheimer. E agora os dados recentemente apurados são os primeiros a sugerir que o tempero também poderá servir como escudo protetor contra o declínio cognitivo conhecido como demência frontotemporal.
O investigador sénior o professor Domenico Pratico, da Universidade de Temple, em Filadélfia, nos Estados Unidos, disse ao jornal The Sun: “O azeite extra virgem há muito que faz parte da dieta dos seres humanos e apresenta vastos benefícios para a saúde, por razões que ainda não conseguimos compreender inteiramente”.
“A constatação de que pode proteger o cérebro contra diferentes tipos de demência dá-nos uma oportunidade para aprendermos mais acerca dos mecanismos sob os quais atua para contribuir para a ótima saúde do mente”.
O Alzheimer é uma forma de demência, que primeiramente afeta a capacidade do cérebro de armazenar memórias. A demência frontotemporal inclui ainda a ocorrência de alterações na personalidade e no comportamento dos doentes.