Um estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciências Médicas de Pequim, e divulgado pela revista VEJA, que envolveu mais de 100 mil homens e mulheres com uma idade média de 50 anos, de quinze províncias, acompanhados ao longo de dezassete anos, apurou que a ingestão de três chávenas de chá por semana durante oito anos tem o potencial de diminuir em 56% o risco de morte por doenças cardiovasculares, como enfartes e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Resultado este que foi aprovado pela Sociedade Europeia de Cardiologia e publicado recentemente.
“Poucos alimentos provocam efeitos tão nítidos e positivos quanto o chá”, diz Antonio Carlos do Nascimento, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e da Sociedade Americana de Endocrinologia, em declarações à VEJA.
O mecanismo responsável pelos superpoderes do chá verde é o polifenol, substância esta que dá cor aos alimentos e funciona como defesa contra vírus e o aparecimento de várias doenças. No corpo humano o composto é ainda um poderoso antioxidante. Os polifenois combatem os radicais livres, as moléculas tóxicas que alteram o ADN celular, atalho para o envelhecimento do corpo e a formação de placas de gordura nas artérias, que por sua vez estão na origem de incidência de doenças coronárias.