Libido, como explica a revista Galileu, é um conceito que vem do latim e significa desejo ou anseio. O santo e filósofo Agostinho foi quem oficialmente diferenciou os vários tipos de desejos, desde por comida, conhecimento ou sexual.
Uma questão tanto hormonal como neurobiológica
A libido e a hormona masculina testosterona estão diretamente correlacionadas. Adicionalmente, a oxitocina (comummente denominada como a hormona do amor e da felicidade) desempenha igualmente um papel significativo nos impulsos sexuais e no ato íntimo, por exemplo nos homens contribui para controlar a ereção. Por fim, a dopamina, como aponta a Galileu, que é libertada durante a resposta sexual também altera a libido.
A libido não é uma constante
Durante o percurso de vida de um indivíduo é normal e natural ocorrerem períodos caracterizados por um aumento da libido, tanto como por uma diminuição do desejo. A revista Galileu, refere que as causas por trás do fenómeno podem ser orgânicas, psicológicas, químicas ou mesmo uma combinação de diferentes razões.
A incidência de algumas doenças são por exemplo um fator a considerar. Patologias do foro mental, como depressão, bipolaridade e distúrbios alimentares, ou doenças como cirrose, hipotiroidismo e hipogonadismo e a toma de medicação podem impactar no desejo sexual.
Mais ainda, no caso particular das mulheres, a libido é bastante influenciada pelo ciclo menstrual e pode variar de acordo com a produção de testosterona, a já mencionada hormona masculina. Os cientistas creem ainda que no período fértil a mulher tem uma maior libido, por questões evolutivas, de modo a estimular a procriação.
Por outro lado, e como sublinha a revista Galileu, certas patologias aumentam a libido, como a sífilis e o vício em sexo ou ninfomania. E paradoxalmente, alguns fármacos também podem aumentar o desejo sexual.