Sintomas de sarna humana: Doença contagiosa da pele causada por parasita

Trata-se de uma doença de pele provocada por um parasita e caracterizada por prurido intenso. Descubra os sintomas a ter em atenção

Notícia

© iStock

Liliana Lopes Monteiro
30/01/2020 13:53 ‧ 30/01/2020 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Sente comichão?

A sarna humana ou escabiose é uma doença cutânea infeciosa e contagiosa, como revela um artigo divulgado pela CUF. É provocada por um parasita de nome Sarcoptes scabie, que vive somente na pele humana. A fêmea escava um túnel na pele, onde deposita os seus ovos, provocando uma reação alérgica.

Sinais de alarme

Regra geral, segundo a CUF, os sintomas da sarna humana surgem entre três a quatro dias após o contágio e podem perdurar por várias semanas.

Deverá consultar um médico se sentir:

- Comichão ou prurido: sobretudo à noite.

- Erupções cutâneas (semelhantes a picadas): em determinadas zonas, sobretudo entre os dedos, nas mãos, axilas, seios, nádegas, genitais e abdómen. Nas crianças e nos bebés, podem atingir outras zonas, como a cabeça, as palmas das mãos e as plantas dos pés.

- Descamação e crostas: sarna crostosa ou norueguesa, a forma mais grave e rara de escabiose, corresponde a uma hiperinfestação por Sarcoptes scabie e atinge essencialmente pessoas com doenças que comprometem o sistema imunitário.

Como prevenir o contágio da sarna humana?

A CUF alerta que a sarna humana é contagiosa, transmitindo-se através do contacto direto com a pele de alguém que esteja infetado ou, menos frequentemente, pela partilha da mesma roupa ou da mesma cama.

Os animais de estimação não podem propagar a sarna humana, uma vez que o Homem é o único hospedeiro do parasita responsável pela doença.

A sarna humana é mais comum em pessoas que estão em grande contacto físico com outras, como crianças pequenas e idosos institucionalizados.

Existem algumas medidas que visam prevenir a transmissão da escabiose:

- Lavar toda a roupa interior, pijamas e roupa de cama utilizados em água bem quente;

- Estender o tratamento ao parceiro e aos outros elementos da família.

Tratamento

Concluindo, a CUF explica que o tratamento consiste sobretudo na aplicação de soluções escabicidas diretamente sobre a pele. Pode ser necessário recorrer a medicamentos com ação sistémica, administrados por via oral, nomeadamente quando a patologia afeta a família inteira ou pessoas institucionalizadas.

Também podem ser prescritos anti-histamínicos para o alívio do prurido e da vontade de coçar, evitando os indesejáveis arranhões e consequente infeção secundária por bactérias.

Leia Também: A principal causa de morte em Portugal. Saiba como evitar

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas