Se um dos seus seios é maior do que o outro, não está sozinha. De facto, segundo a professora do Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Ciências da Reprodução da Yale Medical School Jane Minkin, "a maioria das mulheres tem seios assimétricos", disse citada pela The Healthy.
Na verdade, os seios desiguais são frequentemente herdados. Quem o diz é Sherry Ross, especialista em saúde da mulher no Centro de Saúde Providence Saint John, em Santa Monica, à mesma publicação. Portanto, se os seios da sua mãe e avó forem de dois tamanhos diferentes, é provável que os seus também o sejam.
Também pode ser uma questão de perda ou ganho de peso, pondera a professora Jane Minkin. Como os seios são parcialmente constituídos por gordura, o tamanho dos mesmos pode mudar à medida que o seu peso muda. E como nem sempre se ganha ou perde peso uniformemente em todo o corpo, no que respeita os seios, um pode perder ou ganhar mais gordura do que o outro.
A gravidez e a amamentação também podem afetar a simetria da mama, explica Minkin. E os hábitos alimentares do bebé também podem ter influencia no formato do peito de uma mulher. "O bebé parece ter uma preferência por um lado do peito e isso pode deixar a mãe com alguma assimetria", justifica.
É pouco provável que esta diferença seja preocupante, porém, se os seus seios sempre foram simétricos e só agora está a desenvolver uma assimetria, procure um médico. Ainda que pouco provável, seios desiguais podem ser um sinal de esclerose ou anomalia na parede torácica. Tenha especial atenção se encontrar uma massa durante a apalpação.