Susto de morte! Entenda como filmes de terror manipulam cérebro e emoções
Estudo revela que ao visualizar filmes de terror o cérebro ativa automaticamente áreas da massa cefálica que apenas são ‘despertadas’ em situações de perigo real.
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Lifestyle Psicologia
Um estudo publicado no periódico científico NeuroImage, e divulgado pela revista VEJA, teve como intuito analisar o modo como o cérebro humano reage a filmes de terror.
De modo a entender o processo cerebral, uma equipa de investigadores da Universidade de Turku, na Finlândia, observou imagens de ressonância magnética de 37 voluntários enquanto viam um filme daquele género.
De seguida, os cientistas tiveram em conta duas variedades de medo: aquele que advém da expectativa, ou seja quando se pressupõe de antemão que algo mau vai acontecer; e também a resposta instintiva como consequência de uma situação inesperada que suscita ameaça, por outras palavras um valente susto.
No final da experiência os académicos apuraram que no primeiro cenário era exacerbado uma aumento da atividade cerebral, relativamente à perceção visual e auditiva, como explica a VEJA. Já no caso do susto repentino, ocorreu um aumento da atividade do cérebro nas áreas associadas ao processamento de emoções e de tomada de decisões. Sendo que em todos os casos, essas zonas neurológicas, entram em ação – particularmente naquelas ocasiões em que o perigo é iminente e uma realidade.
Adicionalmente, os cientistas indagaram os voluntários sobre aquilo que os atraía nos filmes de terror, apesar do medo que lhes suscitam. Como respostas, 72% dos indivíduos admitiu ver pelo menos um filme desse género uma vez em seis meses, comprovando a sua popularidade. Mais ainda, e paradoxalmente, os investigadores apuraram que quanto mais assustador o filme, maior é a probabilidade deste ser apreciado e considerado “realmente bom”.
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