Está em risco? Calculadora avalia probabilidade de morrer de Covid-19
Uma equipa de cientistas britânicos inventou a primeira calculadora que alerta os indivíduos relativamente ao risco de morrerem vítimas da Covid-19.
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Cientistas da instituição de ensino superior University College London, no Reino Unido, alertam que a probabilidade de morrer vítima do SARS-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, é cinco vezes mais elevada em pessoas que sofrem de doenças crónicas, tais como hipertensão, diabetes, doença renal ou patologias cardiovasculares.
A calculadora foi criada com o intuito de ajudar a população a entender as chances que correm de morrer devido à infeção pelo novo coronavírus - pretendendo incentivar a permanência dos indivíduos em casa mesmo após o período de confinamento.
O líder do estudo, o professor Amitava Banerjee, afirmou em declarações ao jornal The Sun: "as pessoas mais idosas, aquelas que sofrem de problemas de saúde prévios e os seus cuidadores estão preocupadas com o que o período de desconfinamento pode significar para o seu bem-estar".
"Usámos dados que adaptámos a um número de diferentes cenários, e apurámos que o risco de mortandade para esses grupos mais vulneráveis sobe significativamente, e pode levar a milhares de mortes totalmente evitáveis".
"A nossa calculadora é a primeira a fornecer aos médicos, outros profissionais de saúde e ao público em geral um risco personalizado de infeção e morte por Covid-19", explicou.
"Trata-se de um protótipo que ainda está na sua infância, e o plano é continuar a simplificá-lo de modo a que possa ser usado facilmente por toda a gente", acrescentou Amitava Banerjee.
Funciona tendo em conta a idade, o sexo e doenças crónicas subjacentes e avaliando o seu efeito na mortalidade por Covid-19, relativamente a diferentes cenários.
O professor Banerjee acrescentou: "esta calculadora disponibiliza informação sobre o risco de mortalidade no espaço de um ano para condições comuns de acordo com a idade e género".
"No atual estado de pandemia em que vivemos é imperativo e urgente ter um melhor entendimento de quem está em risco usando dados de saúde científicos exatos", concluiu o académico.
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