Ouvir este compositor reduz frequência de crises de epilepsia, diz estudo
Os autores Marjan Rafiee e Taufik Valiante analisaram os efeitos da melodia de Mozart em pacientes com epilepsia.
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Lifestyle Saúde
Há cerca de 20 anos, a ciência descobriu pela primeira vez que a música de Mozart pode ter efeitos positivos em pacientes com epilepsia. Agora, num estudo publicado na Epilepsia Open, investigadores do Toronto Western Hospital vão mais além.
Os autores Marjan Rafiee e Taufik Valiante analisaram os efeitos da melodia de Mozart, 'Sonata para dois pianos em ré maior, K. 448' na redução de convulsões, em comparação com outro estímulo auditivo - uma versão embaralhada da composição original de Mozart, com características matemáticas semelhantes, mas misturadas aleatoriamente e sem qualquer ritmo.
"Nos últimos 15 a 20 anos, aprendemos muito sobre o efeito de uma das composições de Mozart na redução da frequência de crises em indivíduos com epilepsia", diz Marjan Rafiee, citado pela Science Daily. "Mas, uma das perguntas que ainda estava por responder era se os indivíduos mostrariam uma redução semelhante na frequência de crises, ouvindo outro estímulo auditivo - uma peça de controlo - em comparação com Mozart".
Para descobrir, os investigadores recrutaram treze pacientes para participar neste novo estudo, com a duração de um ano. Após três meses do período de referência, metade dos pacientes ouvia a Sonata de Mozart uma vez ao dia, depois, nos seguintes três meses, passavam para a versão codificada. A outra metade, iniciou a intervenção ouvindo a versão codificada durante três meses e, depois, Mozart.
Durante este período, os pacientes mantiveram um 'diário de convulsões" para documentar a frequência das crises. Os medicamentos foram mantidos inalterados durante o estudo.
Usando os dados dos 'diários de convulsões', os investigadores chegaram à conclusão que os pacientes sofreram menos convulsões durante o período em que ouviam a 'Sonata para dois pianos em ré maior, K. 448'.
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