De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, liderado por Meghna Mahambrey, e partilhado pelo jornal Metro, existem determinadas pessoas que estão mais propensas a serem traídas nos relacionamentos amorosos.
O estudo contou com a participação de 1.577 voluntários, entre os quais 898 eram casados. Na totalidade da amostra, cerca de um em cada cinco participantes - 19% - admitiram já terem sido traídos por um parceiro em dado momento da sua vida.
Após analisarem os dados apurados, os investigadores chegaram a duas conclusões:
- Ser simpático, divertido ou descontraído não impede que lhe sejam infiel
Ao examinarem o grupo dos casados, foi detetado aquilo a que os investigadores chamaram de 'padrão de consciência dos traidores'. Por outras palavras, as pessoas mais agradáveis como um todo tinham paradoxalmente uma maior chance de que o seu companheiro fosse infiel.
Em termos psicológicos, os académicos creem que uma possível explicação possa recair sob o facto de que um parceiro mais descontraído faça com que o infiel sinta que será perdoado se cometer uma traição e for descoberto.
- Ser infantil
Ao contabilizarem estatisticamente os entrevistados, o estudo concluiu que os indivíduos menos conscientes e mais infantis estavam mais predispostos a sofrer traições.
"Um parceiro pouco confiável, imaturo ou preguiçoso pode aumentar o stress e os conflitos ao navegar pelas responsabilidades do dia a dia, como pagar contas, realizar tarefas domésticas, ser assíduo no trabalho, cumprir compromissos pessoais, etc.", afirmaram os investigadores.