Tomar este comprimido diariamente pode reduzir risco de morte até 25%
A toma diária de estatinas pode diminuir a probabilidade de morte em 25%, em indivíduos a partir dos 75 anos, indica um novo estudo.
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Lifestyle Morte prematura
O risco de morte em indivíduos com mais de 75 anos devido a doenças cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos ou derrames cerebrais, registou números menores entre quem havia tomado o fármaco, comummente prescrito para ajudar a diminuir os níveis de colesterol no sangue.
Todavia, agora os cientistas acreditam que as estatinas podem inclusive beneficiar pessoas na casa dos 90 anos, assim como quem sofre de demência.
O novo estudo complementa um crescendo de pesquisas e evidências científicas que apontam que milhares de mortes poderiam ser prevenidas se o medicamento fosse prescrito a indivíduos mais idosos.
Ariela Orkabi, líder do estudo, disse ao jornal britânico Daily Mail que as estatinas são sobretudo receitadas a adultos de meia idade e que ainda são subestimadas quando se trata de serem prescritas a pessoas com mais de 75 anos.
"Uma das conclusões mais impressionantes do nosso estudo remete para o facto de que apuramos que os benefícios das estatinas se aplicam independentemente da idade ou se a pessoa é mais jovem ou mais velha, ou ainda se tem uma condição como a demência", afirmou.
Os investigadores analisaram os dados de mais de 300 mil veteranos do exército norte-americano entre 2002 e 2012.
Sendo que os voluntários tinham 75 ou mais anos e não haviam previamente sofrido um ataque cardíaco, AVC ou outra doença coronária.
A idade média da amostra foi de 81 anos e a população que integrou a pesquisa correspondia a 97% de homens e a 90% de indivíduos caucasianos.
Os investigadores identificaram mais de 57 mil pessoas que começaram a tomar estatinas durante esse período de dez anos.
No seguimento da pesquisa, os académicos compararam os indivíduos que começaram a tomar estatinas com aqueles que teoricamente tinham a mesma probabilidade de lhes ser prescrito o medicamento olhando para o seu historial clínico, mas que ainda assim não lhes foi receitada a droga.
Os cientistas concluíram que a toma de estatinas estava associada a um menor risco de morte, por qualquer causa, incluindo por doenças cardiovasculares.
Foram ainda registadas taxas de morte inferiores em indivíduos com condições como demência, que haviam sido excluídos de estudos anteriores.
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