Entenda porque é que é 'obrigatório' tomar a segunda dose da vacina

Especialistas afirmam que tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 é "vital", e que sem a mesma a população fica numa "zona ténue".

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Notícias ao Minuto
19/04/2021 11:41 ‧ 19/04/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

Efeitos colaterais podem ocorrer com qualquer medicação ou vacina e o mais comum associado à vacina da Covid consiste numa dor pungente no local da injeção.

Sendo, que algumas pessoas têm hesitado em tomar a segunda dose do imunizante, sobretudo devido a receio do desenvolvimento de coágulos de sangue ligados à vacina da AstraZeneca

Nomeadamente, e conforma informa um artigo publicado no jornal britânico The Sun, milhares de indivíduos no Reino Unido e nos Estados Unidos têm adiado receber a segunda dose do imunizante.

Contudo, os especialistas sublinham que a segunda toma é imperativa de modo a que as pessoas fiquem totalmente protegidas contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. 

A especialista em doenças infeciosas da Weill Cornell Medicine e da New York-Presbyterian Kristen Marks disse que se as pessoas 'saltarem' a segunda dose, começarão a surgir mais infeções

Em declarações ao jornal norte-americano Washington Post, partilhou: "a maioria dos casos de Covid em pessoas vacinadas que chegaram ao hospital eram de pessoas que ainda não tinham recebido a segunda dose. Acho que isso diz-nos alguma coisa". 

A verdade é que - nenhuma vacina pode conferir proteção completa contra a Covid-19 - mas receber duas doses oferece mais de 90% de proteção.

Vacinas como a Pfizer e a Moderna utilizam a tecnologia mRNA. Ensaios clínicos mostram que duas doses dos imunizantes são necessárias para atingir 95% de eficácia.

Dados do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelam que uma dose é somente 80% eficaz a proteger do vírus no período até à toma da segunda dose..

Especialistas, no entanto, alertaram que os anticorpos podem não ser capazes de atingir esse nível de proteção e podem diminuir se não tiver recebido o segundo reforço.

O conselheiro médico-chefe do presidente norte-americano Joe Biden, Anthony Fauci disse: "fica numa zona ténue e não tem o impacto total". 

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