A pesquisa - denominada 'Vacine-se para que possa ejacular' - foi liderada por Emmanuele A. Jannini, professor de endocrinologia e de sexologia, na Universidade de Roma Tor Vergata, em Itália.
O novo estudo divulgado na publicação científica Andrology, apurou que o risco de disfunção erétil é seis vezes superior em homens que sofreram previamente de Covid-19.
Mais ainda, os investigadores detetaram que a condição, capaz de impossibilitar o desenvolvimento ou manutenção da ereção durante o sexo, pode ser temporária ou persistir a longo prazo.
Números preliminares também indicam que os homens que padecem de disfunção erétil têm mais de cinco vezes de probabilidade de adoecerem com Covid-19.
Apesar dos dados apurados, alguns especialistas afirmam que ainda não existem provas científicas suficientes que indiquem uma ligação direta entre disfunção erétil e o novo coronavírus.
Atualmente, os investigadores italianos estão a prosseguir com o estudo de modo a melhor entenderem como as duas condições de saúde podem estar relacionadas.
Estima-se que em Portugal, até 50% dos homens entre os 40 e os 70 anos apresentam algum grau de disfunção erétil.