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Pesquisa deteta mais 29 genes que elevam risco de desenvolver acne

Descoberta científica aumenta número de variantes genéticas para 46 - possibilitando o tratamento antecipado do acne severo.

Pesquisa deteta mais 29 genes que elevam risco de desenvolver acne
Notícias ao Minuto

13:00 - 09/02/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Acne

De acordo com um novo estudo, publicado no periódico Nature Communications e citado pelo revista Galileu, foram detetadas 29 regiões do genoma que promovem o desenvolvimento da condição cutânea.

A nova descoberta acrescenta assim novas vias de tratamento e pode contribuir para a identificação de pessoas com elevado risco de experienciar acne severa.

O estudo, apoiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Saúde da Inglaterra, é o mais amplo realizado acerca da genética do acne.

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Para efeitos da pesquisa, explica a revista Galileu, foram examinados nove estudos de associação genómica ampla, que incluíam o sequenciamento completo do genoma de 20.165 indivíduos com acne e 595.231 que sofriam do problema. Ora, além das 29 novas variantes, o trabalho científico confirmou 14 das 17 variantes genéticas já conhecidas por serem mais comuns em pessoas com pele acneica.

"Apesar do enorme avanço de tratamentos para diversos problemas de pele, os métodos para combater o acne são limitados. Além dos sintomas, indivíduos com acne sofrem um profundo impacto negativo na sua saúde mental e bem-estar social. É animador saber que este trabalho abre novas possibilidades de tratamento para essas pessoas", disse a professora e dermatologista Catherine Smith, num comunicado.

Adicionalmente, a pesquisa estabeleceu uma relação entre o risco hereditário de desenvolver acne e o desenvolvimento severo da condição. Sendo que pessoas com maior predisposição genética são igualmente mais passíveis de padecer de um quadro mais grave. 

"Sabemos que a causa do acne é complicada, pois mistura fatores biológicos como genética, hormonas, e até ambientais. Entender a genética da condição pode ajudar-nos a discernir as suas diversas causas e encontrar o melhor tratamento. Essa é uma área muito promissora e abre muitos caminhos para novas pesquisas", refere o professor Michael Simpson, líder do grupo de Medicina Genómica da Universidade King’s College, em Londres, no Reino Unido.

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