A nova pesquisa sustenta que um 'simples' exame de sangue pode prever o risco de um paciente sofrer um ataque cardíaco fatal nos próximos três anos, avança o jornal Mirror Online.
Os cientistas analisaram pacientes que haviam tido um enfarte para a proteína c-reactiva, um sinal indicador de inflamação. Adicionalmente, realizaram testes padrão para a troponina, uma proteína libertada no sangue quando o coração está danificado.
Dos 250.000 pacientes envolvidos na pesquisa, aqueles com níveis elevados de PCR e que testaram positivo para a troponina tinham uma probabilidade 35% superior de morrer nos três anos seguintes.
A descoberta pode salvar milhares de vidas, monitorizando de perto os indivíduos em risco e através da prescrição de anti-inflamatórios.
O Dr. Ramzi Khamis, autor do estudo do Imperial College London, disse: "testar para esse sinal de alerta biológico identifica os pacientes mais vulneráveis".
Já o professor James Leiper, da British Heart Foundation, que financiou o estudo, acrescentou: "trata-se de uma nova ferramenta valiosa no arsenal dos médicos".
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