A probabilidade de desenvolver Covid de longa duração é reduzida após a toma das vacinas, antes da infeção, indica um estudo publicado na revista científica Nature.
No estudo, os investigadores, do departamento de saúde que cuida dos veteranos de guerra dos Estados Unidos, compararam informações de 33.940 pessoas que estiveram infetadas com Covid-19 após receberem as vacinas Janssen, Pfizer ou Moderna, incluindo 113.474 não vacinados que também foram infectados. No final, descobriam que receber as vacinas contra o SARS-CoV-2 reduzem em 15% a probabilidade de desenvolver sintomas ligados à Covid de longa duração.
Ainda assim, estes resultados foram considerados algo modestos pelos autores do estudo. Verificaram também que a gravidade dos sintomas da Covid longa não mudou entre os vacinados e os não vacinados que desenvolveram a condição. "Os nossos resultados mostram que a vacinação contra o Sars-CoV-2 antes da infecção reduziu apenas parcialmente o risco de sequelas pós-Covid", pelo que "são necessárias medidas para a prevenção de infecções para reduzir de forma mais otimizada o risco das consequências para a saúde a longo prazo", alertam os cientistas.
Recorde-se que, a chamada Covid longa acontece quando os sintomas da doença se prolongam no tempo. A fadiga, falta de ar, tosse, dores musculares ou perda de olfato e paladar prolongados são alguns dos sintomas mais comuns.
O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:
Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.
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