Já ouviu falar de 'idade do sono'? Trata-se de um método através do qual os cientistas conseguem prever a mortalidade de uma pessoa.
Segundo um estudo publicado na revista científica npj Digital Medicine, os investigadores analisaram cerca de 12 mil relatos sobre características do sono, como o movimento do queixo e das pernas, respiração e batimentos cardíacos. Com esses dados, desenvolveram um sistema que atribui a 'idade do sono' e, através de 'machine learning', identificaram as variações no sono mais intimamente relacionadas com a mortalidade.
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O que acontece é que as alterações na qualidade do sono são os primeiros sinais de envelhecimento e problemas de saúde. Segundo o estudo, a fragmentação do sono (uma perturbação do sono na qual o indivíduo faz despertares ou micro despertares durante o tempo de sono) é um dos sinais de alerta que mais ajuda a prever a mortalidade.
O algoritmo utilizado pelos cientistas reconhece padrões nos dados e utiliza essas informações para prever a 'idade do sono'. Para algumas pessoas, a 'idade do sono' é muito mais velha do que a idade real, o que exige uma certa atenção.
Os investigadores não tem dúvidas: deitar e acordar em horários regulares é a chave para melhorar a qualidade do sono. Deve ainda manter o ambiente escuro à noite, exercitar-se regularmente, mas não muito perto da hora de dormir, não beber álcool e cafeína antes de ir deitar-se e evitar refeições pesadas à noite.
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